Jornal da Mídia, Especial, 27/01/2008.
Esses são alguns dados de um informe apresentado pelo governo de Israel no Foro Governamental para a Luta contra o Anti-semitismo, redigido por funcionários do governo e da Agência Hebrea.
Segundo o informe, 2006 foi um ano particularmente difícil pela guerra no Líbano, que havia criado sentimentos de grande antagonismo a Israel, e por extensão, à comunidade judaica no exterior.
Em 2007, voltaram os níveis registrados em 2004-2005.
De acordo com o informe, geram alarmes as ações realizadas na internet, onde existem "milhões de sites" de caráter anti-semita.
Em Israel, diferente do restante do mundo, não há hoje manifestações pelo Dia da Memória.
O "Dia do Shoah" ou do heroísmo, é celebrado em Israel uma semana antes da Jornada da Independência, no fim de abril.
A comunidade internacional celebra a Jornada da Memória para comemorar o 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas em sua avançada até Berlim, descobriram o campo de concentração de Auschwitz, no qual estavam presos os últimos prisioneiros que escaparam do extermínio nazista.
Na Grã-Bretanha, pela primeira vez representantes da maior organização muçulmana do país, a Muslim ouncil of Britain (MBC), participará hoje da cerimônia da Jornada da Memória, à qual boicotavam desde sua criação em 2001.
A cerimônia oficial ocorrerá em Liverpool, que este ano é a capital européia da Cultura, ainda que eventos para recordar o Holocausto ocorrerão em todo o Reino Unido.
Na Argentina, ministros do governo e autoridades da Delegação de Associações Israelitas Argentinas (Daia) realizam amanhã um ato central para comemorar o Dia Internacional do Holocausto, com a presença de sobreviventes do massacre.
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