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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 16 de março de 2008

Anti-semitismo cresce no mundo todo, dizem EUA

WASHINGTON (Reuters)/O Globo on-line, em 13/03/2008 - O anti-semitismo, incluindo o ódio promovido por governos contra judeus e o preconceito que se esconde como crítica a Israel, aumentou globalmente na última década, disse o Departamento de Estado norte-americano na quinta-feira.

"Hoje, mais de 60 anos depois do Holocausto, o anti-semitismo não é apenas um fato da história, é um acontecimento corrente", disse o Departamento em um relatório enviado ao Congresso dos Estados Unidos.

Embaixadas norte-americanas relataram um aumento nos ataques contra pessoas, propriedades, instituições e prédios religiosos relacionados aos judeus na última década, de acordo com o relatório.

O documento, com o nome de "Anti-semitismo Global Contemporâneo", não dá amplas estatísticas.

Um dos números dados é de um instituto da Universidade de Tel Aviv, que listou 593 casos de incidentes desse tipo em 2006, o maior número desde 2000, diz o relatório. Desses, 277 foram ataques físicos contra judeus; 105 sinagogas foram danificadas. Mais da metade dos incidentes aconteceram na Europa Ocidental.

O Departamento de Estado também listou exemplos de governos e líderes que "espalham as chamas do ódio anti-semita dentro de suas sociedades e até além das suas fronteiras".

O texto cita o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que questionou se o assassinato de milhões de judeus pelos nazistas realmente aconteceu, e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que teria "demonizado publicamente" a Israel, segundo o Departamento.

O anti-semitismo tradicional continua sendo problema em países da Europa Central e do Leste Europeu, como Rússia e Ucrânia. A violência desse tipo também preocupa França, Alemanha e Grã-Bretanha. Incidentes anti-semitas também foram relatados na Argentina, na Austrália, no Canadá e na África do Sul.

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