JERUSALÉM, 22 ABR (ANSA) - A rápida difusão do anti-semitismo no mundo árabe representa uma crescente ameaça estratégica para Israel, segundo um estudo do Centro de Informação sobre Inteligência e Terrorismo (CIIT), instituto supostamente ligado aos serviços secretos israelenses.
Segundo o relatório divulgado nesta terça-feira pelo Ciit, gerações de jovens muçulmanos são doutrinadas com uma profunda hostilidade contra Israel e judeus, usando tanto temas clássicos do anti-semitismo ocidental quanto versos do Corão e da tradição oral islâmica.
O anti-semitismo, segundo o CIIT, é não apenas popular entre as classes pobres, círculos intelectuais, grupos de oposição e movimentos radicais islâmicos, como é também usado por regimes árabe-muçulmanos.
De acordo com o estudo, o fenômeno está se estendendo também para as comunidades muçulmanas na Europa.
O Irã, segundo o CIIT, assumiu há diversos anos um papel claro de transformar o anti-semitismo e o desejo de destruir Israel em uma "arma estratégica".
Segundo o Jerusalem Post, os relatórios do CIIT são lidos com grande atenção nos círculos de governo israelenses.
"O anti-semitismo que nutriu o holocausto não morreu. Está prosperando", afirmou o diretor do CIIT e ex-oficial da inteligência militar, Reuven Erlich. (ANSA)
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