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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quinta-feira, 1 de maio de 2008

60 Anos de Esperança


Iehuda Gitelman
Líder Espiritual Centro Israelita
"Koleinu - Centro Israelita", Porto Alegre, RS - em 01 de maio de 2008.

O Iom Haatzmaut celebra a criação do Estado de Israel pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que, em 2008, completa 60 anos de existência.

Israel é hoje um Estado peculiar por conciliar, de maneira equilibrada, quatro mil anos de história em um país moderno e independente. A mesma terra por onde caminharam os patriarcas Abraão, o Rei David, Jesus e os Profetas, é onde estão, hoje, os pioneiros em transformar os desertos em terras férteis, destacando-se nas descobertas científicas e tecnológicas e nas criações artísticas e culturais.

Um país que dá o mesmo peso ao passado e ao futuro e faz do presente o elo de gerações de um povo que fez da volta ao lar o seu objetivo. É Israel, do alto de seus 58 anos de alegrias e tristezas, de conquistas e perdas, de guerras e paz, de exemplos de vida e de dedicação, de divergências e de convivência. É Israel que todos os anos se lembra do dia 14 de maio de 1948, quando um brasileiro, o embaixador Oswaldo Aranha, presidiu a histórica sessão das Nações Unidas que votou, em 29 de novembro de 1947, a criação do Estado de Israel.

Na tarde entre Iom Hazikaron e Iom Haatzmaut constitui a transição entre a alegria para comemorar a criação do Estado de Israel. Nesta instância que se misturam os sentimentos de angústia e felicidade, da recuperação do passado que reafirma a escolha pela vida constante por construir dia a dia Medinat Israel.

Iom Haatzmaut, vai além do "Am" e "Beartzenu" em referência a letra do Hatikva. Esta festividade retoma a luta do povo de Israel por regressar a sua terra ancestral para proclamar ali um Estado próprio, de portas abertas para todos os judeus dispersos pelo mundo.

Mas não é só a perspectiva histórica a que denota esta noção de Am Beartzó - o povo na sua terra. Hoje Medinat Israel após 60 anos de existência, reflete um processo de criação constante, que se materializa na suas expressões sociais, artísticas e culturais.

Nos judeus da Gola também somos parte de este "Povo na sua Terra", já que temos um vínculo permanente que nos une com Medinat Israel. O Am Beartzó, é pois, um fator dinámico numa Mediná Tzeirá - um jovem país que se recria e reforça em múltiplas manifestações.

Veja ainda:
Iom Haatzmaut (5 de Iar): 08 de maio de 2008


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