O líder ultradireitista francês já havia sido condenado por tal declaração anteriormente.
Declaração foi feita para a revista regional ‘Bretons’.
Da Efe
O líder ultradireitista francês Jean-Marie Le Pen, condenado pela Justiça por ter dito que as câmaras de gás nazistas eram "um detalhe na história" da Segunda Guerra Mundial, reitera suas declarações em uma entrevista publicada nesta sexta-feira (25).
"Disse que as câmaras de gás eram um detalhe na história da Segunda Guerra Mundial, isso me parece tão evidente", afirma o presidente da Frente Nacional à revista regional "Bretons".
Le Pen lembrou que 50 milhões de pessoas morreram na Segunda Guerra Mundial.
Ao entrevistador, que observa que o problema não é o número, mas "como foram mortos" e lhe lembra que milhões de pessoas foram enviadas aos campos de concentração para serem exterminadas, Le Pen diz que não se sente "obrigado a aderir a essa visão".
"Constato que em Auschwitz estava a fábrica da IG Farben, 80.000 operários trabalhavam ali. Que eu saiba esses não receberam gás nem foram queimados", afirma o líder ultradireitista.
Após a divulgação de seus comentários, Le Pen disse em comunicado que tinha proibido "expressamente" que a revista publicasse a entrevista, por carta certificada há duas semanas.
Em fevereiro, o líder da Frente Nacional foi condenado a três meses de prisão isentos de cumprimento e 10.000 euros de multa por ter dito em uma entrevista em 2005 que a ocupação nazista da França "não foi particularmente desumana".
O Tribunal Correcional de Paris o declarou culpado de crime de cumplicidade com a apologia de crimes de guerra e negação de crime contra a humanidade.
Extraído de:
G1, em 25/04/2008.
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