As Três Semanas: 17 de Tamuz - 9 de Av
19 de julho - 10 de agosto, 2008
Tishá Be’Av 9-10 de agosto, 2008 – 9 de Av
Tishá beAv - Jejum completo, desde o pôr-do-sol da véspera, para lembrar a destruição dos dois Templos, na mesma data, com uma diferença de 490 anos.
Este período entre os jejuns de 17 de Tamuz e 9 de Av inclui três semanas de luto pela destruição de Jerusalém e o exílio do povo judeu. [Leia mais…]
Autor: Rabino Henry I. Sobel Disponível em: <http://www.cipsp.org.br>.
(Site da Congregação Israelita Paulista). Acesso em 2º sem/1996.
Tishá Be'Av, o nono dia de Av, é um dia trágico na história judaica. Nesse dia, no ano 586 antes da Era Comum, o Templo em Jerusalém foi destruído pelos babilônios. Tempos mais tarde, os judeus voltaram de seu exílio na Babilônia, reconstruíram o Templo, e restabeleceram o Estado Judeu. Mas no ano 70 da Era Comum, novamente no nono dia de Av, o Segundo Templo foi destruído pelos romanos, e os judeus foram mais uma vez exilados.
E assim, seja por coincidência, ou mais provavelmente por desígnio, Tishá Be'Av tornou-se um dia de luto nacional. Mais ainda, tornou-se um símbolo de todas as perseguições sofridas pelo povo judeu ao longo de sua história. Ao lamentarmos a destruição do antigo Templo, recordamos também os mártires judeus que em todas as épocas deram a vida em defesa de suas convicções religiosas. Choramos a perda dos seis milhões que pereceram nos campos de concentração; dos heróis que tombaram no Gueto de Varsóvia; e dos soldados que derramaram seu sangue pelo Estado de Israel nas cinco guerras desde a sua independência.
O luto é um entre outros meios de recordar o passado. E aquele que não lembra o passado está condenado a repeti-lo. O nono dia de Av nos torna conscientes da dor de todos os homens, de todos os credos, que foram e que são vitimas do ódio, perseguição e terror.
Por que as luzes ficam quase todas apagadas durante o serviço de Tishá Be'Av?
No Templo em Jerusalém havia uma menorá cujos sete braços eram mantidos constantemente acesos, conforme as instruções divinas. O ambiente escuro na sinagoga no nono dia de Av é um símbolo de luto pela perda do antigo Santuário.
Na época do Templo, havia uma cortina que separava o "Santo dos Santos" (o local onde ficava a Arca da Aliança, e onde somente o Sumo Sacerdote podia entrar) do restante do Santuário. Essa cortina fazia parte das instruções específicas dadas por Deus a Moisés com relação à construção do Tabernáculo. Ao removermos a cortina
Além disso, a cortina diante da Arca Santa demonstra o respeito e a dignidade que associamos àquilo que é Sagrado em nossa fé. Neste contexto, a retirada da cortina simboliza a perda de dignidade que a destruição do Templo representou para o nosso povo.
- 17 de Tamuz (Rabino Kalman Packouz)
- Tisha B'AV (Rabino Nilton Bonder)
- Tishá beAv Cultura Judaica
- Tishá beAv (Revista Morashá)
- Jerusalém na Consciência Judaica: O nono dia do mês hebraico de AV (Eitan - Central Educativa da Agência Judaica)
- A destruição do Primeiro Templo Sagrado
- A destruição do Segundo Templo Sagrado
- A queda de Betar
- A expulsão da Espanha
- O jejum de Tishá BeAv
- Sinopse
- As três semanas
- Os nove dias
- Véspera de Nove de Av
- As leis de Nove de Av
- As três preces
- O término do jejum
- O Templo Sagrado
- O Cotel
- O Cotel ao vivo
- Consolo – Shabat Nachamu
- Reflexões sobre o mês de Tamuz
- Tempo de chorar
- Sentiremos saudades…
- Lágrimas para o futuro
- A luz da Menorá
- Por que a Galut?
- O bom desgosto
- O shabat da Visão
- Quem construirá o Terceiro Templo Sagrado, o homem ou D'us?
- Uma missão de "descida"
- O mapa da vida
- Shiva Asar B'Tamuz (17th of Tamuz) - Tamuz 17
- Tisha B'Av (The Ninth of Av) - Av 9
- Judaism 101: Tisha B'Av
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