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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Em defesa da herança de Auschwitz: releitura da história do holocausto por meio da escritura autobiográfica das vítimas.

Em defesa da herança de Auschwitz: releitura da história do holocausto por meio da escritura autobiográfica das vítimas.

Vera Silveira Regert

Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras – Mestrado, Área de Concentração em Leitura e Cognição, Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC.

Data da defesa: Santa Cruz do Sul, março de 2007.

Resumo: O Holocausto é tema relevante de estudos em diversas universidades da Europa e dos Estados Unidos, tema de inúmeras pesquisas e teses de doutoramento; é foco central de incontáveis publicações. Comparando com as instituições européias, no Brasil pouco se privilegiam esses estudos, porque considerados de insignificante proximidade para os brasileiros, tanto no tempo quanto na relação de espaço. Esta dissertação procura aproximar e ampliar o conhecimento do Holocausto, resgatando a reflexão que ele suscitou e continua provocando entre os mais diversos teóricos do conhecimento humano: retrata a visão de historiadores, sociólogos, psicanalistas, cientistas políticos sobre o assunto, demonstrando quão presentes estão o fato histórico e seus desdobramentos também no Brasil e no mundo. Além do acontecimento histórico, aborda-se as falas das vítimas do Holocausto, comparando-lhes as narrativas, intentando compreender o que significou a vivência da experiência e o resgate das memórias na escritura. Procurou-se refletir sobre as perdas e ganhos legados à humanidade pelo Holocausto, alertando para a necessidade de repensar os fatos no século XXI, considerando-se a materialização, cada vez mais evidente, das manifestações revisionistas e negacionistas no mundo e, inegavelmente, no Brasil, particularmente no Sul e Sudeste.

Palavras-chave: Holocausto. Literatura de Trauma e Testemunho. Narrativa das vítimas. A herança de Auschwitz. Revisionismo. Negacionismo.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. O HOLOCAUSTO: PORÕES E SÓTÃOS

1.1 Como o Holocausto tece redes com a Modernidade: a genealogia da violência

Nazista

1.2 O sentimento anti-semita de cunho eliminacionista

1.3 O espetáculo da banalidade do mal

2. SER SOBRE-VIVENTE: É ISTO UM HOMEM?

2.1 Pensem se isto é um homem: trauma e identidade

2 2 Paisagens da vida na memória de papel

2.3 Ver a si mesmo no espelho da narração 3 A PALAVRA ÀS VÍTIMAS

3. A PALAVRA ÀS VÍTIMAS

3.1 O registro impossível do “invivível”

3.2 A noite ou o regresso sem fim

3.3 Pontos de contato e distanciamentos nas escrituras de homens e mulheres vítimas do Holocausto

3.4 Perdas e ganhos: o que resta de Auschwitz?

4. HOLOCAUSTO: MAIS DO QUE UM QUADRO NA PAREDE

4.1 A educação depois de Auschwitz

4.2 A herança de Auschwitz

CONCLUSÕES

REFERÊNCIAS

ANEXOS

Anexo 1 – Leis de Nüremberg

Anexo 2 – Cronologia do Holocausto

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