A Inquisição e o Labirinto Marrano: cultura, poder e repressão na Galiza (séculos XVI e XVII)
Marcos Antonio Lopes Veiga
Dissertação de Mestrado em História Social (USP)
Data da defesa: 07/08/2006
Resumo: O objetivo desta dissertação consiste em demonstrar a existência de um "labirinto" na condição do "ser marrano" que está atrelado a uma situação de perseguição que se comprova pela comparação entre as causas despachadas nas visitações do Santo Ofício, e as causas efetivamente julgadas ou continuadas no âmbito do tribunal. Este labirinto é constituido por duas faces. Uma, objetiva, forma-se através das acusações pelo crime de judaísmo, pelos critérios de julgamento iterpostos na situação de julgamento, no ato de inquirição, no caso da perseguição nas visitações ou do julgamento no tribunal. Outra, subjetiva, reside na experiência de uma condição de divisão do próprio ego do marrano. Como decorrência desta perseguição, esta divisão atinge as estruturas sociais que lhe acessoram, modificando instâncias tais como a família e o grupo marrano em suas diversas configurações.
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