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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Judeus e marranos no Brasil holandês: pioneiros na colonização de Nova York (século XVII)

Judeus e marranos no Brasil holandês: pioneiros na colonização de Nova York (século XVII)

Daniela Tonello Levy

Dissertação de mestrado em História Social (USP)

Data da defesa: 30/06/2008.

Resumo: Os holandeses ocuparam durante 24 anos o nordeste brasileiro: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Itamaracá. (1630-1654). Nesse período, Pernambuco se transformou numa verdadeira metrópole, com uma vida cultural intensa, onde poetas, cientistas e filósofos tornaram o Brasil num centro intelectual único na América do Sul. Nesse contexto, os judeus puderam constituir uma comunidade com escolas, sinagogas e cemitério, dando sua contribuição ao enriquecimento da vida cultural da região. No ano de 1654, os portugueses reconquistaram o Nordeste e os holandeses foram expulsos. Junto com os holandeses, foram também expulsos cerca de 600 judeus, pois no império português só a religião católica era permitida. Após sofrerem várias vicissitudes durante a viagem, vinte e três brasileiros; homens, mulheres e crianças, conseguiram chegar à Nova Amsterdã, atual Nova Iorque. O início da vida foi difícil. Nova Iorque era então uma insignificante vila, semideserta, governada por um calvinista fanático, que impôs sérias dificuldades aos recém-chegados. Depois de numerosas atribulações, os vinte e três judeus conseguiram sobreviver exercendo um pequeno comércio que logo se expandiu. Depois da guerra pela independência norte-americana, os descendentes dos sefaraditas alcançaram plena cidadania. A religião deixou de ser empecilho. Os judeus não eram mais uma minoria tolerada, mas cidadãos norte-americanos plenos. Os brasileiros e seus descendentes espalharam-se por diversas regiões dos Estados Unidos, e se sobressaíram na luta pelos direitos civis, pela tolerância e liberdade. Os Henrique, os Lucena, os Andrade, os Costa, os Gomes, os Ferreira ajudaram a construir um novo mundo de cidadãos livres e iguais.


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Um comentário:

A. G. Brito disse...

Aoloha, amigos, desde a ilha de Molokai, Havaí (EUA).

Sou professor aposentado e escolhi o Havaí para desfrutar meus anos finais de existência (ops, isso parece meio lúgubre!). Mas, enfim, da região dos EUA (país que bem conheço de norte a sul) a que mais se assemelha ao Brasil em termos de clima e outos aspectos culturais e étnicos é o Havaí.

Nasci a menos de 2 horas de carro (em linha reta) do Recife, e tanto da parte de mãe quanto de pai tenho sobrenomes que indicam origens marranas (Brito, Guimarães, Barros, Costa, Oliveira. . .)

Eu encontrei um tempo atrás um site judaico e contribuí para o mesmo com traduções de textos para o inglês. Só que cometei o "pecado mortal" internético de não tirar cópias, confiando em ter as matérias disponíveis no site que, de repente, SUMIU, ESCAFEDEU-SE, e não conservei nem o e-mail do responsável, cujo primeiro nome nem me lembro se era Paulo, mas o sobrenome era Guimarães.

Se alguém souber sobre esse site e, especialmente, tiver o material que tão dedicadamente passei para o inglês, por favor me informe pelo e-mail profazenilto@hotmail.com

Como dizemos aqui no Havaí, 'mahalo', obrigado.