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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Bibi começa carnaval político em Israel

FSP (21/02/2009)


UOL Internacional / Mídia Global


FSP (20/02/2009)


JB (20/02/2009)


Kadima só pode culpar a si próprio – pág.22


Amotz Asa-El

JORNALISTA DO JERUSALEM POST


A provável nomeação de Benjamin Netanyahu para primeiro-ministro de Israel não deveria ser surpreendente e nem alarmante.


Não é surpreendente porque o público deixou claro durante as eleições da semana passada que na decisão clássica entre direita e esquerda, ele agora está decididamente do lado da direita. O fato de o Kadima ter conquistado uma cadeira a mais que o Likud no Parlamento é irrelevante. O que importa é que o centrista Kadima e a esquerda clássica, particularmente os partidos Trabalhistas e Meretz, têm entre si, menos de um terço do eleitorado, enquanto o Likud, a facção ultradireitista de Avigdor Lieberman e os partidos religiosos que também apoiam Netanyahu acumularam muito mais do que a metade do eleitorado.


Para o Kadima, essa álgebra pode parecer politicamente cruel, mas o partido governista, que está de saída, só pode culpar a si próprio, considerando a letargia com que tratou reformas políticas durante o mandato de Ehud Olmert. O partido que inicialmente prometeu renovar o sistema único de Israel, em que eleitores só podem votar em listas de candidatos em vez de representantes distritais, nunca cumpriu sua promessa de mudar o sistema cujas falhas ele agora condena.


Kadima nunca chegou a um acordo mesmo entre seus próprios legisladores sobre suas ideias de reforma, e muitos de seus parlamentares são totalmente contra qualquer mudança no sistema, que é claramente ruim para o país, mas ainda os beneficia pessoalmente, porque é o mesmo que os elegeu. Tzipi Livni não detalhou até esse momento seus planos de reforma. Se ela tivesse lutado na Knesset (Parlamento) anterior pela passagem de uma lei que tornaria o líder do maior partido primeiro-ministro automaticamente, nesse caso ela poderia ter agora um argumento para assumir o cargo. Mas ela nunca lutou e nunca nem mesmo apoiou isso, quando havia bastante tempo para fazê-lo.


A vitória emergente de Netanyahu, apesar da provável presença central do Avigdor Lieberman, também não deveria alarmar ninguém, pela simples razão que sua maior dor de cabeça não será o conflito no Oriente Médio, mas a economia.


Netanyahu é claramente o líder econômico preferido do público, após suas bem-sucedidas reformas de mercado cinco anos atrás, que transformaram a economia anterior de Israel, à beira da recessão, na economia desenvolvida que mais cresce no mundo. Agora, Netanyahu poderá executar suas promessas de campanha de cortar impostos.


O próximo ano, e provavelmente o ano depois do próximo, serão marcados pela deflação, desemprego e uma perda geral na confiança econômica. Isso preocupará a todos, em todos os lugares antes de qualquer outra coisa, e Israel não será exceção.


Certamente, isso não significa que não haverá trabalho com os palestinos e os outros vizinhos. Porém, se existe uma coisa que Israel aprendeu naquele front nos últimos três anos, é que até mesmo a eleição de um premier que promete retração unilateral da Cisjordânia, recebe mais provocações dos vizinhos.


Como alguém que apoiou a candidatura de Ehud Olmert, eu agora concedo que suas estratégias pela paz foram devastadas pelo Hamas e Hezbollah. E, como eles não vão desaparecer no futuro próximo, faz sentido que os eleitores israelenses o substitua por uma alternativa mais linha-dura.



FSP online


Estadão


BBC Brasil


Último Segundo


Jornal Hoje (21/02/2009)


Em Cima da Hora (21/02/2009)


Jornal Nacional (20/02/2009)

  • Israel terá novo governo: Benjamin Netanyahu, líder do Likud, voltará ao poder em Israel e tem seis semanas para formar um novo governo. Ele recebeu o apoio de todos os partidos de direita, mas deve ser mais flexível.


Jornal das Dez (20/02/2009)

  • Netanyahu vai negociar novo governo em Israel: O líder da direita israelense, Benjamin Netanyahu, saiu na frente na briga para ser o próximo primeiro-ministro. Ele foi escolhido pelo presidente Shimon Peres para formar o novo Gabinete.


Em Cima da Hora (20/02/2009)

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