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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Israel x Gaza x Oriente Médio (272) .... Israel: apatia e confusão antes das eleições

JB (09/02/2009)

  • Chanceler alemã telefona para o papa - Pág. 18: A chanceler alemã Angela Merkel telefonou para o papa Bento XVI ontem para falar sobre o fato de o bispo Richard Williamson ter negado o Holocausto e voltado para a Igreja Católica Romana no mês passado. Williamson, que apareceu numa recente entrevista suíça, diz que só há chances de se retratar caso tenha acesso a mais evidências comprovando que o Holocausto aconteceu de verdade.
  • Apatia e confusão antes das eleições - Pág. 18: À medida em que os israelenses chegam perto de encerrar mais uma caminhada longa e penosa para escolher um novo governo pela quinta vez na década, nas eleições de amanhã, muitos deles ainda se perguntam em quem vão votar, e por quê.


Apatia e confusão antes das eleições


Na véspera do pleito, israelenses ainda se perguntam em quem vão votar e por quê


Isabel Kershner

THE NEW YORK YIMES


À medida em que os israelenses chegam perto de encerrar mais uma caminhada longa e penosa para escolher um novo governo pela quinta vez na década, nas eleições de amanhã, muitos deles ainda se perguntam em quem vão votar, e por quê.


De acordo com a propaganda eleitoral do partido Kadima, veiculada na semana passada, 900 mil israelenses (cujos votos teriam o valor de 30 das 120 cadeiras presentes no edifício da Knesset) ainda não decidiram qual partido pretendem apoiar. Teme-se que muitos dos leitores indecisos, confusos e desiludidos, optem por ficar em casa durante o pleito.


O problema, analistas dizem, é que ninguém de fato sabe do que a eleição se trata. Os líderes dos principais partidos no páreo pelo cargo de primeiro-ministro tentaram evitar a discussão sobre os programas de ação mediante à crise pela qual passa Israel. Entre os pontos críticos estariam como lidar com a Cisjordânia, o controle do Hamas em Gaza, a Síria e a ameaça nuclear do Irã.


Em vez desses assuntos, predominaram propagandas sobre a falta de integridade de caráter de seus rivais.


– Todos desenvolveram campanhas negativas contra todos – resume Dan Caspi, representante do departamento de comunicação da Ben-Gurion University de Negev.


O processo eleitoral em Israel "perdeu sua função", explica Caspi, em proporcionar a escolha entre ideologias que lutam pelo poder.


Levando em conta que nenhum partido possui a maioria das intenções de voto, aquele que liderar nos resultados e tiver o apoio dos outros partidos tem a chance de compor o governo de coalizão. O líder do maior partido se torna primeiro-ministro por um período de quatro anos.


As últimas pesquisas de opinião indicaram que Benjamin Netanyahu, do partido de oposição Likud, venceria, seguido pela Ministra das Relações Exteriores Tzipi Livni, do Kadima. A distância dos dois candidatos já era pequena e diminuiu nos últimos dias chegando até a um empate técnico.


Avigdor Lieberman, do partido ultranacionalista Yisrael Beitenu, subiu de modo surpreendente nas pesquisas recentes.


Ontem, dois foguetes lançados a partir da faixa de Gaza atingiram Israel, informou o exército israelense. O primeiro foguete, de curto alcance, foi lançado do setor de Bait Lahiya, norte do território controlado pelo grupo radical Hamas, e explodiu em um terreno baldio na região de Shaar Hanegev.


Israel tem respondido aos foguetes com ataques aéreos. O Egito está tentando garantir um cessar-fogo duradouro nos próximos dias, pois tanto Israel quanto o Hamas se recusam a negociar diretamente um com o outro. Um dos principais dirigentes do movimento islâmico do Hamas, Moussa Abul Markuz, disse ontem que não descarta a possibilidade de libertar o prisioneiro israelense Gilad Shalit, mediante um acordo de trocas de presos.


Um frágil cessar-fogo foi declarado desde 18 de janeiro, quando Israel encerrou uma ofensiva militar de 22 dias na Faixa de Gaza. Segundo Israel, a ofensiva tinha o objetivo de punir o Hamas pelo lançamento de foguetes pela fronteira.



Último Segundo (08/02/2009)



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09/02/2009

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