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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Gustavo Chacra: O lobby pró-Israel em Washington e a visita de Netanyahu a Obama

O Globo, Mundo, pág.17, em 18/05/2009.


O início de uma nova relação com Israel

Divergências sobre os palestinos e poderio do Irã pontuam encontro com Netanyahu


WASHINGTON. O presidente dos EUA, Barack Obama, recebe hoje pela primeira vez na Casa Branca o primeiroministro de Israel, Benjamin Netanyahu, num momento especial, em que os líderes dos antigos países aliados possuem visões distintas sobre a questão palestina, especialmente Obama, que já defendeu a criação de um Estado palestino e a convivência pacífica entre Israel e seu vizinho.


Além disso, Obama disse várias vezes que as refregas entre israelenses e palestinos eram um “sofrimento constante” cujos reflexos ameaçavam também a segurança dos EUA.


Segundo analistas americanos, Netanyahu, no poder de novo após dez anos, deve abrandar sua retórica linha dura — ainda que se opondo à criação de um Estado palestino em favor do que chama de “áreas econômicas palestinas” — em troca de uma relação de maiores resultados com os EUA. Afinal, nos anos 90, quando Netanyahu comandava Israel pela primeira vez, seu governo não gozava de estreitas relações com Bill Clinton, que chegou a pedir que os israelenses recuassem de sua política de assentamentos e ocupações.

O mesmo deve pedir Obama (assim como a retomada das negociações de paz com a Síria), desta vez com um foco diferente. Tanto um quanto outro líder percebem o crescimento e a ameaça de um inimigo comum: o Irã e seu programa nuclear.


Trata-se de uma questão que exige a ação conjunta dos dois países. Ontem, Uzi Arad, assessor para segurança nacional do primeiro-ministro israelense, minimizou as diferenças e acentuou o trabalho comum.


— Estamos confiantes de que um senso de pragmatismo e um desejo para o progresso vão dar o rumo das conversas. O que vai decidir o futuro da questão é o pragmatismo das soluções, não a retórica — afirmou, para logo destacar o objetivo comum da visita.


— O Irã está progredindo em sua capacitação nuclear e o diálogo vai girar em torno de uma solução para tirar o poder nuclear do país.


As negociações de paz entre Israel e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, foram interrompidas depois que Israel realizou uma ofensiva militar contra o movimento radical islâmico Hamas na Faixa de Gaza, um conflito encerrado em janeiro deste ano. (Gilberto Scofield Jr.)



JB (18/05/2009)


Estadão (18/05/2009)


FSP (18/05/2009)


FSP online (18/05/2009)


Último Segundo (18/05/2009)


Correio Braziliense (18/05/2009)


BBC (18/05/2009)

  • Fórum: Israel e EUA: Em meio a divergências, os líderes dos dois países se encontram pela primeira vez. Qual a sua expectativa?


G1 (18/05/2009)


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