Pesquisar este blog

Total de visualizações de página

Perfil

Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

Translate

Seguidores

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Terrorismo preocupa o Brasil, diz texto

FSP (01/05/2009)


Terrorismo preocupa o Brasil, diz texto


DE WASHINGTON


Um dos destaques do texto sobre o Brasil no relatório anual do Departamento do Estado americano foi a criação da área de contraterrorismo na Abin, a Agência Brasileira de Inteligência.


"Os serviços de inteligência e mantenedores da lei brasileiros estavam preocupados com a possibilidade de que terroristas explorassem o território brasileiro para apoiar e facilitar ataques, seja domesticamente ou no exterior", afirma o relatório.


O "reconhecimento do Brasil da ameaça potencial do terrorismo levou à reforma da Abin", diz o texto, referindo-se a decreto de março de 2008, que mudou a estrutura da agência, "elevando o status da questão [do contraterrorismo]".


As regiões de preocupação do governo brasileiro, segundo o texto, são as fronteiras com Paraguai e Argentina e com Peru e Colômbia e as fronteiras colombiana e venezuelana.


Se algo do "enfoque Obama" pode ser sentido no relatório é exatamente no verbete sobre a Tríplice Fronteira (Paraguai-Argentina-Brasil). Depois de seguidos protestos dos três países, o documento ameniza um pouco o tom acusatório em relação à atuação de grupos extremistas islâmicos na região.


"Os EUA continuam preocupados com [a possibilidade de] simpatizantes dos grupos Hamas e Hizbollah terem levantado fundos na região ao participar de atividades ilícitas e ao solicitar doações da numerosa comunidade proveniente do Oriente Médio", diz o texto, para então relativizar: "Não há informação confirmada, porém, de que esses ou outros grupos extremistas islâmicos tenham uma presença operacional" na área. (Sérgio Dávila)



Iranianos põem foco comercial em visita de Ahmadinejad ao Brasil


Embaixador diz que presidente nunca foi ao exterior com tantos empresários


DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Ao anunciar a maior comitiva empresarial iraniana a participar de uma viagem oficial do presidente do país ao exterior, o Irã tentou ontem desviar o foco da visita de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil dos temas polêmicos.


O presidente, conhecido por suas declarações em favor da extinção do Estado de Israel e de questionamento do Holocausto, chega nesta quarta-feira ao país. Recentemente, reiterou suas críticas a Israel em conferência da ONU contra o racismo, em Genebra, provocando o abandono da reunião por delegados europeus.


O Brasil afirma que vai reforçar, durante a visita, sua posição contrária ao discurso. Em Brasília, há manifestações marcadas pela comunidade judaica e ONGs contra o iraniano.


Em entrevista coletiva ontem, o embaixador Mohsen Shaterzadeh tentou reforçar o peso econômico da viagem. Do ponto de vista político, disse que haverá a discussão sobre como o Brasil pode colaborar com as negociações pela paz no Oriente Médico - música aos ouvidos do Itamaraty, que busca algum tipo de reconhecimento ao país como mediador de conflitos.


Segundo Shaterzadeh, é a maior comitiva empresarial que o Irã já enviou a um país estrangeiro, composta por 110 empresários, representantes de 65 empresas dos setores petroquímico, automobilístico, mineração e outros. Acordos na polêmica área nuclear, segundo o embaixador, também estão fora da pauta. É consenso entre os dois países que o comércio bilateral atualmente praticado é fraco. Em 2008, Brasil e Irã movimentaram apenas R$ 1,1 bilhão, metade do comércio registrado em 2007, sempre com superávit para o Brasil.


Valorização do real e a crise econômica são as explicações dadas pelo governo brasileiro para a queda do comércio. "Queremos intensificar as relações bilaterais cinco vezes", disse o embaixador.


Expandir a atuação da Petrobras, que está no Irã desde 2003, é uma das propostas. Exportação de fertilizantes e investimento em aço e agricultura também serão negociados. A comitiva empresarial chega a São Paulo na terça-feira, um dia antes do presidente, que desembarca em Brasília.


Depois, Ahmadinejad segue para Equador e Venezuela -o país de Hugo Chávez é seu maior aliado na região, devido ao discurso fortemente antiamericano que ambos os presidentes adotam, ou ao menos adotaram até aqui.



UOL Internacional /Mídia Global (01/05/2009)


JB (01/05/2009)


Correio Braziliense (30/04/2009)


Gazeta do Povo (30/04/2009)


Terra TV (30/04/2009)


Último Segundo (30/04/2009)


Estadão (30/04/2009)


Agência Senado (29/04/2009)


Blog de Zé Dirceu (29/04/2009)


Leia mais:


Veja mais:

30/04/2009

Nenhum comentário: