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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sábado, 13 de novembro de 2010

A poesia hebraica na Andaluzia muçulmana–uma poética da ambivalência

XI Congresso Internacional da ABRALIC Tessituras, Interações, Convergências

13 a 17 de julho de 2008 - USP – São Paulo, Brasil

A poesia hebraica na Andaluzia muçulmana–uma poética da ambivalência

Saul Kirschbaum

Resumo: Na Andaluzia muçulmana surgiu uma importante poesia hebraica laica, de celebração da vida, ao lado de uma tradição poética litúrgica concentrada na dor da destruição do Templo, no sofrimento do exílio. O fato de que ambas as formas eram compostas exatamente pelos mesmos poetas, ao mesmo tempo rabinos e pensadores do judaísmo, aponta para uma ambigüidade existencial que caracterizaria o povo judeu desde então. Diversos poetas judeus, que na juventude compuseram poemas laicos (sem, por isso, se considerarem impedidos de compor poesia religiosa), na velhice se “arrependiam”, anunciavam sua ruptura com um passado pouco piedoso; não obstante, continuavam a produzir poesia laica. Nesta ambigüidade, eram ecoados pelas autoridades religiosas, que condenavam o modo de vida dos poetas, mas ao mesmo tempo os absolviam, já que sua participação nas festas árabes “contribuía para o bem do povo”.

Palavras-chave: poesia hebraica laica, Idade de Ouro, pós-modernidade, encruzilhada de culturas, crises identitárias.


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