Blog da REA (04/02/2012): Muito além de Olga (por Jacques Gruman): É curioso. Um filme que retrata a vida de uma revolucionária, Olga, de Jayme Monjardim, foi exaltado por setores da comunidade judaica que nunca esconderam suas predileções conservadoras. Olga Benário Prestes virou celebridade instantânea, personagem cult, irmã judia. Que elixir milagroso destruiu preconceitos ideológicos e jogou Olga nos braços dos inimigos de suas idéias? Como diria o Barão de Itararé, há algo no ar além dos aviões de carreira. A situação é semelhante, por exemplo, ao caso de Che Guevara. A imagem do guerrilheiro desfila nas camisetas de milhões de jovens que não fazem a menor idéia de quem foi aquele cabeludo-barbudo. A exibição da foto sedutora do rebelde com causa e jeitão de hippie esconde a ignorância dos consumidores de boas grifes. O mesmo com Olga. Quando se ressalta uma duvidosa identidade judaica, abafa-se o seu traço principal: a militância permanente, começada na adolescência, pela destruição do capitalismo. Falar da companheira de Prestes sem colocar em primeiro plano esta identidade política é falsificar a verdade histórica. >>> Leia mais, clique aqui.
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- Cláudia Andréa Prata Ferreira
- Rio de Janeiro, RJ, Brazil
- Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.
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sábado, 4 de fevereiro de 2012
Muito além de Olga (por Jacques Gruman)
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