Estadão (06/04/2012): Thomas
L. Friedman: Pelo preço de uma, duas opiniões sobre Oriente Médio: Há tanta coisa ocorrendo no
Oriente Médio que ficou impossível captar tudo com uma opinião. Portanto, aí
vão duas pelo preço de uma. Opinião um: O jornal israelense Haaretz reportou na
semana passada que o líder palestino preso Marwan Barghouti "emitiu uma
declaração incomum de sua cela. Ele conclamou seu povo a iniciar um levante
popular contra Israel, interromper as negociações e a coordenação de segurança
e boicotar (Israel). Barghouti recomendou que seu povo optasse por uma oposição
não violenta". Barghouti, como observou o Haaretz, "é o líder mais
autêntico que a Fatah produziu, e pode liderar seu povo para um acordo... Se
Israel tivesse desejado um acordo com os palestinos, ele já o teria soltado da
prisão". Tive a oportunidade de conhecer Barghouti antes de suas cinco
condenações à prisão perpétua por envolvimento na morte de israelenses. Seu
apelo à resistência não violenta é digno de nota e o mais recente de uma série
de chamados aos palestinos - provenientes de toda parte - para que promovam seu
próprio despertar árabe, mas para fazê-lo sem violência, com desobediência
civil ou boicotes a Israel, assentamentos israelenses ou produtos israelenses. Posso
perceber, com certeza, a eficácia de uma resistência não violenta dos palestinos
à ocupação israelense da Cisjordânia, com uma condição: que eles acompanhem
quaisquer boicotes, manifestações ou greves de fome com um mapa detalhado do
acordo final de dois Estados que buscam. Apenas pedir "o fim da ocupação"
não basta. >>> Leia mais,
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