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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Iom Kipur 5773






Iom Kipur 5773
25 e 26 de setembro, 2012 – 10 de Tishrei 5773

Gmar Chatimá Tová e um bom jejum!
Que sejamos todos assinados no Livro da Vida com muita saúde, paz, alegrias e boas realizações.




O período entre Rosh Hashaná e Iom Kipur é chamado de “Asseret Yemei Teshuvá” – os Dez Dias de Arrependimento. Esse é o período, dizem os sábios do Talmud, sobre o qual o profeta fala quando proclama (Yeshayáhu 55,6): "Busca a Deus quando Ele deve ser encontrado; chama-O quando Ele está próximo." O Salmo 130, Avinu Malkeinu e outras inserções e adições especiais são incluídas em nossas preces diárias durante esses dias. Durante esses dias, Deus julga e decide o destino de todo ser humano para o ano que acabou de se iniciar. Portanto, esses dez dias são dias de introspecção, quando todos os judeus devem tomar boas resoluções, se arrependendo de erros cometidos no passado e realizando atos de bondade. 




Estraído de Lubavitch Copacabana (24/09/2012)
Rabino Ilan Stiefelmann

O tema do Yom Kipur é o perdão. Todos sabem que nesse dia pedimos a D-us para nos perdoar, mas poucos têm em mente que se queremos que D-us nos desculpe, precisamos saber desculpar os outros.

Nesse dia somos todos agraciados com a capacidade de perdoar, e fazer uso dessa graça traz um beneficio incrível para qualquer um. De todas as Mitzvot, o perdão é uma das mais essenciais.

Uma vez escutei do famoso Rabino Dr. A. Twerski a seguinte frase: "Guardar rancor de alguém equivale a permitir que esse alguém que você não gosta more dentro da sua cabeça, e ainda por cima sem pagar aluguel. Para que você precisa disso?”.

Realmente, às vezes carregamos fardos de lembranças amargas e ressentimentos que não servem para nada. Eles só servem para criar barreiras entre nós e os outros. Imaginem a nossa sensação de alívio quando jogarmos fora todo esse peso morto que entope nossos corações e mente.

Se ao longo do dia de Yom Kipur tivermos sucesso em realizar essa limpeza, então ao final do jejum nos sentiremos muito mais leves do que quando começamos. Não só por termos ficado um dia inteiro sem comer. Sairemos à noite da sinagoga aliviados, pois teremos nos despojado de uma pesada carga de rancores. 
 
Caros amigos, a vida é muito curta para se guardar rancores. Façamos neste dia um esforço genuíno para perdoar a todos com sinceridade! Gmar chatima tová!

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