Shoah, a experiência cinematográfica subvertida para retratar o horror do nazismo
IHU
(27/03/2014): Shoah,
a experiência cinematográfica subvertida para retratar o horror do nazismo:
Para o cinema,
o ano de 1985 já era marcante simplesmente pelo fato de se celebrar o
centenário da chamada sétima arte. E é neste limiar que Claude Lanzmann lança sua
primorosa obra intitulada Shoah (Documentário/Testemunhos, França, 1985,
parte 1, 147 min), que subverte os cânones
cinematográficos, exibe um filme de nove horas e inventa uma nova linguagem
para tratar de um tema que foi capaz de quebrar paradigmas da filosofia, da
psicologia e do próprio cinema: o holocausto. "Esse documentário é
fundamental, tanto na história do cinema quanto do conhecimento, pois rompe com
a forma usual do que era fazer cinema convencional e mesmo o documentário. É um
filme que não tem trilha sonora - a única música é a cantada pelos próprios
sobreviventes -, e o cinema, mesmo o mudo, sempre foi sonorizado por músicas,
ao menos. Nesse filme, não; o que se ouve é o barulho dos equipamentos, das
pessoas, etc.", explica Robson de Freitas Pereira,
psicanalista da
Associação Psicanalítica de Porto Alegre – APPOA e
conferencista do evento A proposta estético-política de Claude Lanzmann no
Documentário Shoah. >>> Leia mais, clique aqui.
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