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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sábado, 29 de março de 2014

Shoah, a experiência cinematográfica subvertida para retratar o horror do nazismo



IHU (27/03/2014): Shoah, a experiência cinematográfica subvertida para retratar o horror do nazismo: Para o cinema, o ano de 1985 já era marcante simplesmente pelo fato de se celebrar o centenário da chamada sétima arte. E é neste limiar que Claude Lanzmann lança sua primorosa obra intitulada Shoah (Documentário/Testemunhos, França, 1985, parte 1, 147 min), que subverte os cânones cinematográficos, exibe um filme de nove horas e inventa uma nova linguagem para tratar de um tema que foi capaz de quebrar paradigmas da filosofia, da psicologia e do próprio cinema: o holocausto. "Esse documentário é fundamental, tanto na história do cinema quanto do conhecimento, pois rompe com a forma usual do que era fazer cinema convencional e mesmo o documentário. É um filme que não tem trilha sonora - a única música é a cantada pelos próprios sobreviventes -, e o cinema, mesmo o mudo, sempre foi sonorizado por músicas, ao menos. Nesse filme, não; o que se ouve é o barulho dos equipamentos, das pessoas, etc.", explica Robson de Freitas Pereira, psicanalista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre – APPOA e conferencista do evento A proposta estético-política de Claude Lanzmann no Documentário Shoah. >>> Leia mais, clique aqui.

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