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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

'Holocausto deve ser lembrado por todas as gerações' (1)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da celebração do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto nesta manhã de sexta-feira (25/01/2008), no Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio.

O Presidente Lula participou da celebração do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto e da abertura da exposição de fotografias "Holocausto Nunca Mais", organizada pelo Museu Judaico do Rio de Janeiro. A data foi criada pela ONU em 2005 para marcar o dia de libertação do campo de extermínio da Auschwitz, que simboliza o fim do terror nazista e do holocausto, em 27 de janeiro de 1945.

Esta é a terceira vez que o presidente Lula comparece à cerimônia, sendo que nos dois anos anteriores, 2006 e 2007, participou dos eventos em São Paulo. No evento, o presidente Lula condenou todos os tipos de violência no mundo e fez uma referência à situação atual do país sobre a defesa dos direitos humanos.

Segundo Lula, "o holocausto deve ser lembrado com indignação por nós, pelos nossos filhos, pelos filhos dos nossos filhos e por todas as gerações futuras". Para o presidente, "nós devemos promover os valores mais elevados da solidariedade: paz e tolerância. E transformar esses valores em ações concretas contra o anti-semitismo, os preconceitos de raça, religião e classe”.

“Somos um país de índole pacífica e de tolerância. Mas precisamos avançar na defesa dos direitos humanos. Por isso, este ano, faremos um mutirão de debates para atualizar nosso programa nessa área. Será uma oportunidade de reflexão”, disse.

“Eventos como esse são educativos, porque apontam para os erros do passado. Sei que enquanto estou falando aqui, a imprensa está registrando e espero que provoque repercussão. Mas, seu pudesse, sairia por aí batendo na porta de cada residência, nas escolas, para fazer um apelo. Pedir para que as pessoas sejam mais tolerantes, que deixem a violência de lado. Pequenos gestos podem ajudar com que a gente continue acreditando na utopia da paz”, completou o presidente.


Adaptado dos links:
G1, Portal de notícias da Globo, 25/01/2008.

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