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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

RJTV -2a.ed./TV Globo: Viradouro muda carro do holocausto

Justiça proíbe carro do holocausto
RJTV - 2a.ed. / Globo - 31/01/2008

A Justiça proibiu a Viradouro de levar para o Sambódromo um carro com esculturas que representam judeus mortos na Segunda Guerra Mundial.

A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro pediu a liminar ao descobrir, no site da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), que a alegoria faria ainda outra referência ao nazismo.

No barracão da Viradouro, o carro é o único que permanece coberto por um plástico preto. A Fierj havia sugerido que o carnavalesco da escola, Paulo Barros, colocasse uma faixa educativa na alegoria. Mas, quando soube que, além das diversas esculturas de cadáveres, haveria um destaque representando o líder nazista Adolf Hitler, decidiu entrar na Justiça.

“É impossível que alguém diga que vai tratar o assunto com respeito e coloque Hitler em cima de figuras que representem judeus mortos. Isso não é respeito. Isso é escárnio”, criticou o presidente da Fierj, Sérgio Niskier. No início da semana, Paulo Barros tinha afirmado que a intenção não era ofender, mas fazer um alerta para que a perseguição aos judeus nunca se repita.

Segundo a liminar desta quinta-feira, se a Viradouro desfilar com componentes fantasiados de Hitler, será multada em R$ 50 mil. E em mais R$ 200 mil se insistir em mostrar os cadáveres empilhados na alegoria. Em 1989, a Beija-Flor teve que cobrir a imagem do Cristo Redentor vestido de mendigo para atender a uma ordem judicial, a pedido da Igreja.

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