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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

A Inquisição e o Labirinto Marrano

A Inquisição e o Labirinto Marrano: cultura, poder e repressão na Galiza (séculos XVI e XVII)


Marcos Antonio Lopes Veiga


Unidade: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP).
Área de concentração: História Social.
Dissertação de Mestrado.
Data de defesa:
07/08/2006.

Resumo: O objetivo desta dissertação consiste em demonstrar a existência de um "labirinto" na condição do "ser marrano" que está atrelado a uma situação de perseguição que se comprova pela comparação entre as causas despachadas nas visitações do Santo Ofício, e as causas efetivamente julgadas ou continuadas no âmbito do tribunal. Este labirinto é constituido por duas faces. Uma, objetiva, forma-se através das acusações pelo crime de judaísmo, pelos critérios de julgamento iterpostos na situação de julgamento, no ato de inquirição, no caso da perseguição nas visitações ou do julgamento no tribunal. Outra, subjetiva, reside na experiência de uma condição de divisão do próprio ego do marrano. Como decorrência desta perseguição, esta divisão atinge as estruturas sociais que lhe acessoram, modificando instâncias tais como a família e o grupo marrano em suas diversas configurações.

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