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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sábado, 9 de fevereiro de 2008

Na Alemanha, pode

Extraído de:
Jornal do Brasil, Caderno Idéias, Informe Idéias (Álvaro Costa e Silva), página 2, em 09/02/2008.

Depois da proibição do carro sobre o holocausto no desfile da escola de samba Unidos do Viradouro, é a própria Alemanha que dá uma boa lição sobre a polêmica: a maior tragédia do século 20 ainda deve ser discutida, sim, e muito. Principalmente por meio da arte. O Centro Anne Frank está publicando no tablóide Bild, desde a última quinta-feira, trechos do livro de história em quadrinhos sobre o holocausto que pretende lançar nas escolas alemãs.

O diretor do Centro, Thomas Heppener, comentou as reações exaltadas, mas ainda assim re­ceptivas, em entrevista à, revista alemã Deutsche Welle: "É claro que ouvir as palavras 'história em quadrinhos sobre Hitler' causa espanto, mas logo se vê que se trata de uma tentativa séria de encontrar caminhos para abordar a história numa época em que os jovens perdem cada vez mais o interesse por este período".

O livro, intitulado Die suche (A busca) relata o nazismo pela ótica de uma família judia e será usado por 20 classes de jovens entre os 13 e 15 anos. As ilustrações, no estilo de Hergé, cartunista de Tintim, são do artista holandês Eric Heuvel. A história se inicia em 2007, com Esther Hecht con­tando ao seu neto Daniel como seus pais foram deportados para Auschwitz.


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