Depois da proibição do carro sobre o holocausto no desfile da escola de samba Unidos do Viradouro, é a própria Alemanha que dá uma boa lição sobre a polêmica: a maior tragédia do século 20 ainda deve ser discutida, sim, e muito. Principalmente por meio da arte. O Centro Anne Frank está publicando no tablóide Bild, desde a última quinta-feira, trechos do livro de história em quadrinhos sobre o holocausto que pretende lançar nas escolas alemãs.
O diretor do Centro, Thomas Heppener, comentou as reações exaltadas, mas ainda assim receptivas, em entrevista à, revista alemã Deutsche Welle: "É claro que ouvir as palavras 'história em quadrinhos sobre Hitler' causa espanto, mas logo se vê que se trata de uma tentativa séria de encontrar caminhos para abordar a história numa época em que os jovens perdem cada vez mais o interesse por este período".
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