A trajetória sefardita
Unidade: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP).
Área de concentração: Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas.
Data de defesa: 05/12/2001.
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo principal examinar como se dá a recriação ficcional da trajetória sefardita na modernidade, através do âmbito do Mar Mediterrâneo e de Israel, no romance O Sr. Máni, de A. B. Yehoshua. Para tanto, foi dividido em cinco capítulos: I: apresenta alguns dados biográficos de A. B. Yehoshua, examina as relações do romance O Sr. Máni com o restante de sua obra e biografia, analisa suas inovações formais e temáticas, descreve sua fortuna crítica. II: examina os principais elementos da narrativa do romance estudado, subordinados a uma concepção de historiografia crítica, aquela que em grande medida foge da tradição historiográfica da descrição e análise de grandes fatos para centrar a atenção em como os mesmos influem na vida do indivíduo. III e IV: analisam a primeira e a quarta conversas do romance, com algumas referências à terceira, buscando estabelecer qual o papel desempenhado pela ideologia sionista na formação da identidade judaico-israelense; tendo como momentos privilegiados seu declínio e sua origem. Trata da natureza específica da crise identitária sabra e das relações inter-étnicas no seio dessa sociedade, que possivelmente estariam, a par do declínio da ideologia política, na raiz desta mesma crise. V: estuda a segunda conversa do romance, pontuada de referências à quinta, buscando estabelecer qual a visão que se pode extrair do romance sobre as influência do Holocausto e do judaísmo na construção de uma identidade étnica
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