Tradução: Paulo Geiger
Editora: Companhia das Letras
Lançamento: 12/09/2008.
Sinopse: Um romancista medianamente famoso se prepara para dar uma palestra e participar de um debate sobre sua obra num centro cultural de bairro,
A compulsão ficcional do escritor prossegue durante e após a palestra, resultando numa teia de histórias imaginárias que começam a se embaralhar com a trajetória do protagonista, a ponto de não sabermos, por exemplo, se ele foi ou não para a cama com a moça solitária que leu para o público trechos de suas obras no evento do centro cultural.
Ficção e realidade se confundem nesta narrativa singular e envolvente, cujo próprio título, Rimas da vida e da morte, é tirado do livro fictício de um autor também inventado, o poeta Tsefania Beit-Halachmi, cujos versos o protagonista e outros personagens vivem citando.
Com discrição e astúcia, Amós Oz parece nos dizer que por trás de cada indivíduo anônimo existe um manancial de dramas e comédias possíveis. Na sua dicção calorosa, de conversa íntima com o leitor, o autor israelense reafirma sua crença na literatura de imaginação como meio de conhecimento e de superação da distância entre os homens.
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