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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Israel x Gaza x Oriente Médio (235) .... O destino de Israel, por Jimmy Carter

História das Religiões


IHU (02/02/2009)


CBN (02/02/2009)


Revista Época (02/02/2009)

Blog Paulo Moreira Leite: O destino de Israel, por Jimmy Carter


Quando este blogue sustentou que a paz do Oriente Médio depende, em primeiro lugar, da disposição do Estado de Israel fazer concessões, recebemos críticas e acusações que seria até de mau gosto reproduzir por aqui.


Agora é Jimmy Carter, o ex-presidente dos Estados Unidos que se tornou uma instituição democrática universal, quem faz as mesmas afirmações. Numa entrevista publicada no Estadão de domingo, ele passa a situação do Oriente Medio à limpo.


Quando perguntaram a Jimmy Carter qual o grande impecilho para a construção de dois Estados na região, um israelense, outro palestino, como estava previsto na resolução da ONU, de 1947, o ex-presidente disse que isso se deve ao fato de os “israelenses não estarem dispostos a dar um passo fundamental”, que seria retirar-se dos territórios palestinos. Mais do que isso, explica Carter, “Israel não apenas continuou a aumentar o número de assentamentos no território (palestino) como também construiu uma muralha na área palestina da Cisjordânia”.


Examinando o futuro do Estado de Israel a partir de uma variável determinante, que é o crescimento da população árabe que, em menos de duas décadas, irá tornar-se maioria no lugar, Carter não vê alternativa democratica fora da criação dos dois Estados. Ele examina três possibilidades.


A primeira, “é o que se pode chamar de limpeza étnica, coisa que ninguém deseja, e isso significa obrigar os palestinos a deixar o território.”


A segunda, seria revogar os direitos democráticos da população árabe, criando um regime semelhante ao apartheid que vigorou na África do Sul, onde houvesse “duas classes de cidadãos.”


A terceira alternativa seria deixar tudo como está. Com o passar do tempo, a população árabe teria maioria, poderia se unir em bloco e acabaria controlando todo o governo “e não haveria mais estado judaico.”


Conclusão: o melhor, para Israel, é garantir que os palestinos tenham seu Estado — como previa a ONU há mais de 60 anos. Deu para entender?



FSP online (02/02/2009)


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02/02/2009


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