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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Israel x Gaza x Oriente Médio (291) .... Apuntes sobre la guerra asimétrica

FSP (11/02/2009)


Opinião: São Paulo - Clóvis Rossi: Homens-bomba de batina (o grifo em azul é meu)


SÃO PAULO - O pai de Eluana Englaro, a moça italiana que morreu anteontem, quando os médicos deixaram de alimentá-la após 17 anos de vida meramente vegetativa, deu uma esclarecedora entrevista ao jornal espanhol "El País", publicada no domingo passado.


Explicava Beppino Englaro, com uma nitidez que os melhores filósofos e teólogos terão dificuldade em acompanhar: "As pessoas vivas são capazes de entender e decidir por elas próprias".


Por essa definição, que parece incontestável, Eluana não era um ser vivo e, portanto, atá-la a uma máquina, como pretendiam o Vaticano e, por pressão dele, o governo italiano, é que seria desumano.
Aplica-se idêntico raciocínio a qualquer pessoa na mesma situação, ressalvada a importante diferença traçada ontem por João Pereira Coutinho, nesta Folha, entre matar e deixar morrer.


Posto de outra forma: o Vaticano comportou-se nesse caso com o mesmo desrespeito à vida dos homens-bomba.


E, pior, não é um caso isolado. O Vaticano também havia revertido a excomunhão do bispo britânico Richard Williamson, mesmo depois de ele ter negado o Holocausto. Williamson, contra toda evidência histórica, contra todos os arquivos disponíveis, diz que os judeus mortos pelo nazismo não foram 6 milhões, mas de 200 mil a 300 mil, e que não houve mortos em câmaras de gás. Só para efeito de raciocínio, aceitemos por um segundo esse disparate. Ainda assim, qualquer pessoa que respeite a vida ficaria indignada à morte com o assassinato de 200 mil ou 300 mil pessoas, em câmaras de gás ou onde seja.


Medir o Holocausto por quilo, como parece fazer o bispo, é crime hediondo. De novo, é o mesmo desrespeito à vida dos homens-bomba, o que só prova que fundamentalismo não é exclusividade islâmica.



Artigo: EUA são o único caminho para a paz


GIDEON RACHMAN

DO "FINANCIAL TIMES"


Ninguém parece esperar que muita coisa mude como resultado da eleição em Israel. Os políticos israelenses gostam de falar sobre ameaças "existenciais" ao seu país, mas continuam a evitar escolhas existenciais sobre o futuro de Israel.


Quem quer que esteja à procura de algo capaz de romper o sangrento impasse entre Israel e os palestinos teria de observar o cenário para além da política israelense. E a melhor esperança, por mais modesta que seja, está no governo Obama.


Qualquer governo que venha a emergir da eleição penderá para a direita. Qualquer novo premiê que tome medidas controvertidas sobre, por exemplo, as colônias israelenses na Cisjordânia, veria um desmantelamento rápido de sua coalizão.


O próximo governo israelense, se agir sem interferência externa, provavelmente optará por manter as coisas como estão com os palestinos -ocupação continuada da Cisjordânia, negociações de paz apenas simbólicas e uso da força militar contra ataques com foguetes ou bombas. A busca de uma solução de longo prazo será deixada de lado, com o argumento de que os palestinos estão divididos.


Ainda que a direita israelense venha tentando manter polidez sobre o novo presidente americano, não resta dúvida de que Obama é suspeito aos seus olhos. A direita teme que ele venha a se provar muito mais simpático aos palestinos do que George W. Bush foi.


Quaisquer que sejam as crenças de Obama sobre a disputa entre israelenses e palestinos, já está claro que o novo presidente a encara como prioridade. Seu enviado ao Oriente Médio, George Mitchell, foi o autor de um relatório, em 2001, que assumia postura dura quanto à suspensão da instalação de colônias israelenses nos territórios palestinos.


Os israelenses estão preocupados com a perspectiva de pressão americana. Mas, caso o governo Obama exerça pressão muito mais intensa sobre Israel por um acordo de paz com os palestinos, na verdade estaria fazendo um favor ao país.


Pois a maior ameaça existencial a Israel não é o Irã ou o Hamas, mas sim a perspectiva de que os judeus venham a ser superados em número pelos árabes no território de Israel e da Palestina. A escolha existencial envolve três opções: dois Estados; um Estado sem maioria judaica; ou um Estado não democrático em que Israel seria uma potência de ocupação permanente sobre uma Palestina desprovida do direito ao voto, violenta e anárquica.



IHU (11/02/2009)


Estadão (11/02/2009)


Em Cima da Hora (11/02/2009)


G1 (11/02/009)


FSP online (11/02/2009)


Yahoo Notícias (11/02/2009)


Deutsche Welle (10/02/2009)


El Reloj (11/02/2009)


NMI


Anuário CEIPAZ (Número 1 2007/2008)

  • Alberto Piris: Entre Gaza y Washington
  • Alberto Piris: Apuntes sobre la guerra asimétrica
  • Alberto Piris: Europa ante el horror en Gaza
  • Fred Halliday: Todas las guerras son distintas: el Líbano, Israel y la maduración de la "crisis de la Gran Asia occidental": Todas las guerras son diferentes, pero algunas lo son más. Este es el caso de la guerra entre Israel y sus vecinos, librada en el Líbano en 2006. Esta guerra fue inesperada pero llevaba mucho tiempo fraguándose. Resultó ser explosiva en sus consecuencias inmediatas y de largo plazo, y tiene similitudes con otros conflictos en la historia reciente de la región. Pero tambien es muy diferente a cualquiera de las guerras anteriores. Se trata de una pauta de conflictos regionales separaos, que en torno a la última década han ido conformando una nueva pauta mucho más interesante, que se define como "la crisis de la Gran Asica Occidental".


Iton Gadol (11/02/2009)


Aurora (11/02/2009)


Road 90


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