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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

FHC pede mais intervenção estrangeira no conflito israelo-palestino


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque 1

  • Revista Morashá: O toque do Shofar e seus simbolismos: Ocupados com nosso cotidiano, tendemos a ficar indiferentes aos verdadeiros objetivos de nossa vida, como que imersos em sono profundo. Eis que, repentinamente, um som penetrante se eleva da terra e reverbera, em sua magnitude, pelos céus. É o chamado do shofar, um dos instrumentos mais capazes de nos despertar, motivar ao arrependimento e fazer lembrar que nunca é tarde para recomeçar. O som do shofar é uma prece sem palavras cuja eloqüência expressão alguma seria capaz de transmitir, trazendo consigo uma mensagem de redenção e arrependimento para todo o Povo de Israel. >>> Veja mais: O Shofar


Destaque 2


Destaque 3

  • Benjamin Hashav: O Significado do Ídiche: Esta Obra e Especialmente Indicada Pela Descontracao Ensaistica do Texto, a Agudeza de Percepcao Sociolinguistica e a Riqueza no Aporte Semiotico-cultural, ao Lado da sua Aproximacao Metodologica Inovadora e Rigorosa. Editora Perspectiva (1994).


Destaque 4

  • Jacob Dolinger: Direito e Amor: Coletânea de 29 artigos, discursos e ensaios produzidos ao longo de duas décadas por Jacob Dolinger. SUMÁRIO: Genocídio do Povo Armênio - O Crime do Silêncio, O Terrorismo Internacional Derrota a ONU, A Alemanha e o Revisionismo do Holocausto, A Decadência do Direito Internacional Norte-Americano, Casamentos Homossexuais e Poligâmicos, Os Direitos Humanos nas Fontes Judaicas, Arbitragem no Direito Judaico, A Ética no Judaísmo, A Intolerância: Uma Perspectiva Judaica, Elie Wiesel- Doutor Honoris Causa da UERJ, Elie Wiesel - O Grande Sobrevivente, Saudades de D. Pedro II, Darcy Ribeiro e a Educação no Brasil e outros temas.


Destaque 5

  • Blog das Religiões (28/08/2009): Três Deuses e uma Trindade aborda temas polêmicos religiosos: A obra de David Raskin é resultado de dez anos de pesquisa: O estudo é uma detalhada investigação dos fatos históricos das três religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo. Raskin revisa, de forma inédita, temas polêmicos, como o Julgamento de Jesus e a Delação Premiada de Judas, e ainda desmistifica conceitos religiosos tradicionais que fazem parte da cultura da sociedade. Conforme o autor, “o importante não é ser crente ou ateu, mas ser tolerante e acolhedor com todas as pessoas, independente da orientação pessoal”.


Destaque 6

  • Mix Brasil (28/08/2009): Pela visibilidade: Considerada das mais lidas poetas norte americanas da segunda metade do século XX e assumidamente lésbica, estende a rede que lhe concede uma biografia de intelectual engajada para tentar proteger os marginalizados e oprimidos, sem distinção e usando a solidariedade como força propulsora. Participa, por exemplo, do movimento Jewish Voice for Peace (Vozes Judaicas a Favor da Paz) que, nos Estados Unidos, se coloca contra a ocupação dos territórios palestinos.


Blog do Noblat (28/08/2009)
  • Enviado por Sandra Paulsen: Problemas diplomáticos com Israel: Em um momento em que o governo sueco só quer paz para tocar a presidência da UE, explode mais uma crise diplomática com Israel.

BBC Brasil (28/08/2009)


FSP online (28/08/2009)


FHC pede mais intervenção estrangeira no conflito israelo-palestino


da BBC Brasil


Depois de uma visita a Israel e aos territórios palestinos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) disse estar otimista em relação às chances de resolução do conflito na região. Em entrevista exclusiva à BBC Brasil, em Jerusalém, ele disse que é necessária uma ação "mais direta" por parte da comunidade internacional para ajudar na resolução do conflito entre israelenses e palestinos e analisou o papel que o Brasil na diplomacia internacional.


O ex-presidente visitou a região como parte do grupo intitulado The Elders, uma organização fundada por Nelson Mandela em 2007, que tem como objetivo promover diplomacia informal com o objetivo de ajudar na resolução de alguns dos mais complexos conflitos internacionais.


O grupo inclui o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter (1977-1981), o reverendo sul-africano Desmond Tutu e a ex-presidente da Irlanda Mary Robinson.


Leia a seguir os principais trechos da entrevista.


BBC Brasil - Em que o senhor baseia seu otimismo quanto as chances de solução do conflito israelo-palestino?
FHC - Existe uma nova administração nos Estados Unidos que está pretendendo abrir uma negociação e aqui há o sentimento de que se a comunidade internacional não atuar, nada vai acontecer. Ora, a comunidade internacional parece que começa a atuar. Por outro lado, há uma sensação de que houve um avanço na parte econômica [na Cisjordânia]. Mas está claro, do lado palestino, que a melhoria econômica não resolve as questões fundamentais colocadas pelo fato de que existe uma ocupação.


Conversei com muita gente, desde os presidentes até pessoas da base da sociedade, inclusive jovens, e sinto que as pessoas não aguentam mais a situação. Mas tem que haver respeito mútuo, a aceitação da existência de dois estados, e, com isso, tem que terminar a ocupação de um dos estados. Não há segurança para um se não há segurança para o outro, a segurança ou é coletiva ou não existe.


Vi o muro na Cisjordânia e senti uma sensação de prisão, e realmente, o povo de Israel, que é um dos esteios da ideia de liberdade e democracia no mundo, não pode deixar de ver que essa é uma situação anômala. Entendo a situação, existe a questão da segurança, há terroristas suicidas, mas não justifico.


É preciso acabar com essa situação, tanto de terrorismo, quanto da necessidade de fazer muros. Acho que a comunidade internacional tem que ser mais direta e pôr o dedo nas questões centrais.


BBC Brasil- Na sua avaliação, o Brasil pode ter uma função ativa no processo de paz?

FHC - Vejo que o Brasil está crescentemente interessado em participar no processo e acho muito positivo. Hoje, em uma conversa por vídeo com jovens que estão em Gaza, uma delas me disse que queria me cumprimentar porque no Brasil o verde e o amarelo se fundem, ou seja, no Brasil não há discriminação.


Esse sentimento de que o Brasil pode aportar uma cultura de conciliação é importante e acho que, se o governo brasileiro avançar mais nessa direção, é positivo.


BBC Brasil - Como o senhor vê o futuro da diplomacia brasileira, que caminho o Brasil deve seguir para se tornar um fator importante na politica mundial?

FHC - Ninguém pode ser importante na política mundial se sua própria casa não está em ordem. O Brasil está organizando a casa, mas ainda temos problemas. Precisamos diminuir muito a desigualdade que existe, precisamos que a lei seja realmente válida, mas demos passos nessa direção e também demos passos fortes na área econômica.


E temos algumas cartas a jogar, não creio que seja carta militar, essa nunca foi nossa vocação. As cartas que temos para jogar no mundo são outras. Uma, na questão da energia. Temos uma vantagem imensa, temos recursos naturais, temos o etanol, temos petróleo e podemos lutar por uma energia mais limpa e esta questão é muito importante no mundo.


Podemos ter uma posição de vanguarda na questão do meio ambiente, porque nós não dependemos da emissão de CO2 das indústrias para garantir o nosso desenvolvimento. Basta parar de queimar árvores, isso acho que é um imperativo nacional.


A outra carta a jogar eu já mencionei, é que temos uma cultura de conciliação, de uma aceitação do outro. Isso não quer dizer que no Brasil não haja preconceitos, mas o que valorizamos, culturalmente, é a aceitação do outro. Ora, essa é uma carta importante num mundo onde os polos de poder tornam-se diversificados, onde as culturas são diversas e não sabem como se relacionar uma com a outra.


Estou vendo aqui, num território tão pequenininho, que deu origem a todas as religiões e uma religião não convive com a outra. No Brasil nós não fazemos isso, cada um tem sua crença e não matamos uns aos outros porque não cremos no mesmo Deus.


BBC Brasil - A crise brasileira atual, no Senado e na Receita Federal, pode afetar a credibilidade do país no exterior?

FHC - Pode sim, mesmo que se saiba que a corrupção não é uma coisa específica do Brasil. O que assistimos nos últimos tempos gera um desgaste na confiança em nossas instituições. Começa a haver uma certa desconfiança, porque um país que se respeite começa respeitando seus cidadãos e fazendo com que a lei valha. Crescemos e aparecemos, portanto nós temos que nos comportar bem, pois a vigilância é interna e externa.


BBC Brasil - Na sua opinião, qual é o limite do pragmatismo na politica externa? Por exemplo, no caso das relações do Brasil com o Irã?

FHC - O Brasil devia ser mais crítico do que acontece dentro do Irã. No tempo da ditadura, quando os de fora reclamavam, nós gostávamos, porque não podíamos aceitar que se solidarizem com a ditadura.


BBC Brasil - E qual é sua opinião sobre o fato de que o Brasil não assinou, no ano passado, o tratado internacional contra as bombas de fragmentação?

FHC - Acho isso inconcebível, essas bombas são contra pessoas e não contra objetivos militares, é inaceitável. Sou muito contrário a que a gente, por razões pragmáticas, sejam quais venham a ser, defenda a utilização de armamentos que vão contra crianças e contra pessoas indefesas. A minha opinião pessoal é que o Brasil deve assinar.


BBC Brasil - Há rumores de que o senhor teria intenções de se candidatar ao cargo de secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

FHC - Isso não é verdade. Esse é um cargo politico que depende do apoio do próprio governo, que certamente eu não teria. É um cargo com grande pressão burocrática e além do mais, eu tenho 78 anos e acho que a pessoa deve saber o seu limite. A essa altura da vida eu contribuo melhor em atividades como esta do The Elders.



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