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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Gustavo Chacra: Segundo Clinton, a Jordânia sempre concorda com Israel


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque 1


Destaque 2 – Literatura Israelense

Até agora: tradução e reflexão do modo-de-significar o universo literário de Agnon

Toba (Tova Sender)

Tese de doutorado em Literatura Comparada (UERJ).

Data da defesa: 12/08/2008.

Resumo: Considerando as dificuldades e implicações da tradução de obras literárias, a proposta da tese é apresentar o ato da tradução como uma forma de criação/recriação no novo idioma, mantendo-se, muito além do conteúdo narrativo, a impressão, a forma, o estilo, o tom e a estética do texto original. A tese contém a tradução hebraico-português de uma novela de Shai Agnon (Prêmio Nobel de Literatura, 1966) e um prefácio em que a obra é contextualizada em termos do autor e em termos histórico-culturais da época e lugar a que se refere. O prefácio inclui também uma reflexão a respeito de algumas teorias da tradução, num diálogo comparativo entre Benjamin e Flusser, e um argumento de Haroldo de Campos a respeito da tradução como criação literária. Por fim, mas não nessa ordem, uma análise da novela traduzida, indicando traços do estilo do autor, suas fontes de inspiração e sua inserção na obra como um todo.



Destaque 3 - Holocausto

Maus de Art Spiegelman: uma outra história da Shoah

Fabiano Andrade Curi

Dissertação de mestrado em Teoria e História Literária (UNICAMP)

Data da defesa: 20/03/2009.

Resumo: Este texto tem o objetivo de apresentar a obra Maus, de Art Spiegelman, como uma nova forma de transmissão dos traumas da Shoah. Com a proximidade do fim das gerações de sobreviventes, as atenções se voltam para produção daqueles que tiveram contato indireto com a tentativa de aniquilamento de judeus nos campos de extermínio nazistas. Nesse grupo encontra-se o autor da obra que analisamos com um livro no formato de quadrinhos absolutamente inovador não só entre os testemunhos, mas também entre os próprios quadrinhos. A composição de textos e desenhos feita por Spiegelman enfrenta as mesmas limitações de outras obras de testemunhos diretos ou indiretos ao tentar narrar o que não se narra, mas traz elementos bastante interessantes na representação artística da memória, como a adequação dos relatos ao espaço dos quadros, as feições antropomórficas dos personagens e toda a discussão sobre a obra dentro dela mesma. Além disso, Maus traz uma série de experiências nesse tipo de literatura ao justapor a história de sobrevivente de Auschwitz narrada pelo pai com a sua própria vida de filho de sobrevivente com as difíceis implicações dessa situação. Dessa forma, Spiegelman trabalha em diferentes níveis de narrativa, alternando e relacionado biografia e autobiografia.



Destaque 4 – Brasil Judaico

Negociando identidades: os fatores políticos e a re-significação da identidade judaica: o caso da comunidade judaica de Pernambuco

Isabela Andrade de Lima

Dissertação de mestrado em Antropologia (UFPE)

Data da defesa: 29/03/2004.

Resumo: Neste trabalho são tratadas questões relativas a re-significação de identidade na comunidade judaica do Recife, nas décadas de 1930-1940 e suas relações com alguns fatores de caráter político, vigentes na época enfocada. Interessou, sobretudo, saber de que forma os judeus, diante da atuação da polícia e do Estado, conseguiram desenvolver estratégias para não se assimilarem e garantirem a manutenção de suas fronteiras identitárias. A abordagem teórico-metodológica seguiu os passos de uma aproximação entre a Antropologia e a História, estacando-se os conceitos de imigração, relações interétnicas e identidade. O objeto foi visto de forma contextual, relacional, construtivista e situacional favorecendo uma análise das décadas de 1930-1940 e as influências e formas assumidas no redimensionamento da identidade judaica. A pesquisa de campo foi feita no acervo do ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL DE PERNAMBUCO JORDÃO EMERENCIANO / APEJE; no anexo da DELEGACIA DE ORDEM POLÍTICA E SOCIAL DE PERNAMBUCO DOPS/PE e no ARQUIVO HISTÓRICO JUDAICO DE PERNAMBUCO. A partir da análise dos documentos e o uso da memória como recurso metodológico, foi possível reconstituir um passado não tão distante, encontrando-se respostas para as indagações propostas. Com os resultados da pesquisa ficou evidente a natureza das relações entre os fatores políticos, e a adequação de comportamento dos judeus às exigências políticas da época. Com essas mudanças foi possível a consolidação do processo de integração dessas pessoas na sociedade pernambucana sem perder a essência da identidade judaica. Estratégias como: manipulação da estigmatização, manifestações de protesto e negociações com a esfera do poder público, fizeram parte dos mecanismos que permitiram a construção da identidade do brasileiro-judeu.



FSP (19/10/2009)


FSP online (19/10/2009)


Estadão (19/10/2009)

  • Atentado contra corpo militar de elite do Irã mata pelo menos 30
  • Hostilidade entre seitas remonta ao século 7º
  • Guarda é uma dos atores mais influentes na economia
  • Islamabad anuncia morte de 60 rebeldes
  • Gustavo Chacra (18/10/2009): Segundo Clinton, a Jordânia sempre concorda com Israel; e a cueca do Yeltsin: (...) Segundo Clinton, a Jordânia parecia concordar em tudo com Israel. Nos acordos de Camp David, defendia que os israelenses, e não os palestinos, controlassem o vale do Rio Jordão. E sempre foi assim com os jordanianos, tirando 1967, mas incluindo 1948. Ben Gurion e o rei Abdullah (não o marido da Rania, claro) tinham acordos secretos na Guerra de 1948. Verdade, os dois lados travaram batalhas. Mas muitas das ações eram coordenadas, conforme já demonstrou em seus artigos o historiador israelense Avi Shlaim e também Eugene Rogan. A Legião Árabe, como era conhecido o Exército da Jordânia, era treinada pelos ingleses, que ainda exerciam enorme influência sobres a monarquia Hashemita. Certamente, não planejavam eliminar os judeus. Pelo contrário, o objetivo da Jordânia era ocupar a Síria, afinal os Hashemitas sempre sonharam em ter seu trono em Damasco. Os sírios sabiam disso e se posicionaram na fronteira com a Jordânia, não com Israel. Os libaneses eram - e são - um Exército de brancaleone. O Egito tinha divisões internas, com generais tentando demover da ideia de entrar na guerra. Esta era a grande aliança árabe, "o Golias". Mas, voltando aos jordanianos, eles tampouco permitiram que os palestinos criassem o seu Estado até 1967. Apesar de concederem cidadania, diferentemente do Líbano, que trata os palestinos como cidadãos de segunda classe, a Jordânia cometeu o massacre conhecido como Setembro Negro. A monarquia também não era boazinha com Israel, afinal impedia os judeus de rezarem no muro das Lamentações – a proibição era da Jordânia, não dos palestinos. Nos anos 1990, a Jordânia assinou o acordo de paz com Israel. Já há algum tempo, trata bem a sua população palestina. É o lugar do Oriente Médio onde os palestinos mais prosperaram financeiramente, compondo a elite local, conforme relatei aqui em reportagem de abril. Antes que me esqueça, Clinton ficava chocado com o desconhecimento que o líder egípcio, Hosni Mubarak, tinha de judeus, muçulmanos (oficialmente, sua religião, mas ele é abertamente secular) e do conflito entre israelenses e palestinos.


ZH (19/10/2009)


Terra (19/10/2009)


G1 (19/10/2009)


Último Segundo (19/10/2009)


Aurora Digital (19/10/2009)


BBC Brasil (18/10/2009)


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18/10/2009

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