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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Destino do 'Cemitério das Polacas' provoca polêmica

O Globo / Prosa online (28/11/2009): Destino do 'Cemitério das Polacas' provoca polêmica: Abandonado por muitos anos, o Cemitério Israelita de Inhaúma está hoje no centro de uma delicada discussão no seio da comunidade judaica do Rio. O campo-santo é atualmente administrado pela diretoria do Cemitério Comunal Israelita do Caju, que apresentou à Prefeitura um plano de recuperação da área. O projeto prevê a reconstrução de uma capela e de uma área de preparação dos corpos, entre outras intervenções que permitirão a realização de novos enterros no local, oferecendo uma alternativa à necrópole do Caju, que está lotada, enquanto a de Inhaúma ainda tem cerca de 50% de área ociosa. A historiadora Beatriz Kushnir denuncia o projeto como uma tentativa de expurgo da memória das mulheres que constituíram a Associação Beneficente Funerária e Religiosa Israelita. Beatriz aponta que a reforma incluiria o cercamento dos túmulos já existentes, através de muros ou cercas-vivas. A historiadora atribui a medida às normas judaicas que estabelecem o isolamento de prostitutas e suicidas nos cemitérios. — O que se quer fazer é, à força, colocar muretas, cercas-vivas, ou o nome que se der, no cemitério, e condená-las definitivamente como párias. Isso apagaria a memória do local, tiraria dele a ideia de sítio histórico — critica Beatriz. >>> Leia mais, clique aqui.

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