Pesquisar este blog

Total de visualizações de página

Perfil

Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

Translate

Seguidores

domingo, 6 de dezembro de 2009

Relações brasileiras com Venezuela e Irã são questionadas


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque 1


Destaque 2

  • Matar-se em nome de Deus? Uma análise do suicídio praticado pelos homens e mulheres bombas no islamismo: Esta dissertação tem como objetivo investigar o suicídio praticado por homens e mulheres bombas no âmbito do Islã, um fenômeno com características peculiares, aparentemente vinculado à religião, que vem se expandindo e levanta grandes sobressaltos no mundo inteiro, por ser considerado uma das armas mais cruéis e espetaculares do terrorismo atual. O foco principal do trabalho é a resenha e a análise de leituras desse tipo de suicídio realizadas por autores que não pertencem à realidade cultural do Islamismo. A pesquisa buscou apontar o estado atual desse fenômeno, apresentar as principais posições que sobre ele manifestam os autores estudados e indicar questões para o cientista da religião decorrentes das leituras. O estudo revelou tratar-se de um fenômeno extremamente complexo, sobre o qual os autores estabelecem múltiplas e divergentes caracterizações. A maior incidência é a de classificá-lo como terrorismo com preponderância da motivação religiosa, ou como expressão do fundamentalismo muçulmano. Várias leituras apontam outras motivações, além da religiosa, atribuídas a fatores sociais, culturais, políticos e psicológicos. Um olhar crítico sobre as leituras questionou a generalização da índole violenta do fenômeno como sendo um apanágio da religião e da cultura muçulmana, em choque contra a democracia e a civilização ocidental, apontou leituras enviesadas das fontes islâmicas, em especial no que tange à qualificação dessa prática como jihad, a sua caracterização simplista como terrorismo ou fundamentalismo, sem levar em conta os fatores culturais que a circundam. Embora admitindo a presença marcante do fator religioso, descartou-se ser este a principal motivação. Salientou-se o seu aspecto de dádiva e entrega da vida, como também o profundo dilema ético que essa prática violenta suscita, cuja superação só poderá acontecer com o diálogo, a solidariedade e a luta contra todas as formas de barbárie que contaminam a sociedade.


O Globo (06/12/2009)


FSP (06/12/2009)

  • Pentágono banca pesquisas sobre vizinhos
  • Relações brasileiras com Venezuela e Irã são questionadas: Os acadêmicos que participam dos estudos do Pentágono com a Universidade Internacional da Flórida (FIU) afirmam que pretendem levar aos militares dos EUA uma visão mais matizada da América Latina, mas nem sempre é fácil. Um dos autores do relatório sobre o Brasil, Alcides Vaz, da UnB, foi crivado de perguntas sobre as relações do país com Venezuela e Irã ao expor seu trabalho no Comando Sul, na semana retrasada. Vaz percebeu "inquietação" quanto às posições brasileiras sobre o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e o programa nuclear iraniano -o Brasil tem defendido o direito do Irã de enriquecer urânio para fins pacíficos. "No caso de Chávez, há expectativa de uma relação mais assertiva, de maior dureza", disse o professor da UnB. Segundo Vaz, a inquietação em parte é fruto da perspectiva dos americanos de "compartilhar responsabilidades com o Brasil", visto como ator global e não apenas regional. Para os militares dos EUA, é difícil entender a lógica brasileira, pela qual "é mais interessante atrair [a Venezuela] para o marco de organismos e instâncias regionais do que confrontá-la diretamente". O relatório sobre o Brasil descreve uma "ambiguidade" tradicional da política externa do país, que cultiva a autonomia e a autossuficiência, mas entende que o multilateralismo é o meio mais eficiente de tentar moldar a ordem internacional em seu benefício. Fala da ausência de guerras com vizinhos no século 20 e da habilidade brasileira para definir suas fronteiras de forma negociada como parte do seu "soft power". Descreve a "vocação atlântica" do país e de como foi "empurrado" pelas circunstâncias a assumir liderança na América do Sul. O estudo cita o crescimento econômico recente e as reservas de petróleo no pré-sal como fatores que pressionam por "capacidades de defesa proporcionais à vulnerabilidade dos novos espaços estratégicos" brasileiros. Ao questionarem posições do Brasil, os militares americanos também apontaram, segundo Vaz, o que consideram "percepções equivocadas" sobre eles. Mostraram dificuldade de assimilar a reação regional à Quarta Frota e ao acordo que permite o uso, por militares americanos, de bases na Colômbia. "Tive oportunidade de discutir a preocupação brasileira com o aumento da presença militar extrarregional na América do Sul e a militarização do entorno sul-americano", disse o professor. "Mas eles olham essas iniciativas não sob o prisma das preocupações nacionais, mas da sua estratégia global." Os militares do Comando Sul também acompanham a importância da Amazônia na doutrina militar brasileira e identificam convergência entre a política externa do governo Lula para a região e o pensamento das Forças Armadas. "[Eles percebem que] há uma sintonia grande entre o pensamento dos militares e as preocupações de política externa tal como refletidas na Estratégia Nacional de Defesa", relatou o professor Vaz. (Cláudia Antunes)


FSP online (06/12/2009)


Estadão (06/12/2009)


Terra (06/12/2009)


G1 (06/12/2009)


Último Segundo (06/12/2009)


Uol Internacional / Mídia Global (06/12/2009)


Aurora Digital (06/12/2009)


Leia mais:


Veja mais:

05/12/2009

04/12/2009

03/12/2009

02/12/2009

01/12/2009

Nenhum comentário: