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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sábado, 31 de julho de 2010

No Brasil, ministro de Israel busca reparar imagem do país após ataque a frota

FSP online (30/07/2010): No Brasil, ministro de Israel busca reparar imagem do país após ataque a frota: Em meio à crise enfrentada por Israel após o ataque à frota humanitária liderada pela Turquia -- que deixou nove ativistas mortos em 31 de maio -- o ministro israelense da Diáspora e Diplomacia Pública, Yuli Edelstein, visitou o Brasil nesta quinta-feira buscando reparar a imagem do país na região. A vinda de Edelstein também ocorre em um momento em que Israel tenta reforçar as relações bilaterais com o Brasil, pouco menos de dois meses antes da reabertura do Consulado de Israel em São Paulo, que detém um dos maiores núcleos da diáspora judaica na América Latina. Em entrevista coletiva em São Paulo, o ministro comentou não só os reflexos da crise gerada pelo ataque ao navio turco Mavi Marmara, que tentava levar ajuda humanitária à faixa de Gaza, mas também as negociações diretas com os palestinos, as ameaças do programa nuclear do Irã e o esforço israelense de transmitir uma imagem mais positiva ao resto do mundo. (...) Os problemas com a visão da comunidade internacional sobre o Estado de Israel, fundado após o término da Segunda Guerra Mundial, "não são novidade", disse o ministro. No entanto, críticas que questionam a própria existência do país são as que mais preocupam o governo. "Estamos acostumados a ser alvo de críticas. Ao redor de todo o mundo há grupos radicais de esquerda juntando-se a movimentos islâmicos, bem financiados, cujo objetivo é demonizar a imagem de Israel, cuja própria existência lhes incomoda", disse. A crise gerada pelo ataque à frota humanitária estremeceu as relações entre Israel e a Turquia e atraiu críticas de países europeus. Encarregado da restauração de uma imagem mais positiva, Edelstein indicou que é importante que os próprios israelenses percebam que "nem tudo está perdido". "Às vezes pensamos que todo o mundo está contra nós, mas isto não é verdade, ainda temos muitos amigos. Claro que eles podem discordar, mas ainda temos boas relações", indicou. O membro do gabinete de Netanyahu afirmou ainda que uma de suas prioridades será a de incluir uma "face mais humana" dos israelenses na mídia internacional. "Não podemos nos queixar quanto ao espaço recebido na mídia. Aparecemos na BBC, CNN, todos os grandes jornais e TVs. O problema é que só aparecemos para falar sobre o conflito, nada mais", disse. Fatos corriqueiros sobre a sociedade israelense não chegam às audiências internacionais, afirmou o ministro. "Não temos uma cara para o mundo. Precisamos dar uma face do povo de Israel para o mundo", disse. "Quando tenho a oportunidade de ter tempo livre com a minha mulher, não vamos matar os palestinos. Vamos ao teatro, a um restaurante, temos uma vida normal", afirmou. >>> Leia mais, clique aqui.


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