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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 1 de agosto de 2010

'A banalidade do amor'. Hannah Arendt e Martin Heidegger

IHU (01/08/2010): 'A banalidade do amor'. Hannah Arendt e Martin Heidegger: O amor entre Hannah Arendt e Martin Heidegger, entre a pensadora judia obrigada, em 1933, a deixar a Alemanha, e o filósofo que, ao contrário, no mesmo ano, abraçava o nacional-socialismo e se tornava reitor da universidade da qual caçou os professores judeus e chamou os estudantes a fazer direção espiritual com o nazismo, é uma paixão que Hannah Arendt nunca renegou. Mesmo depois do Holocausto. Desde os anos 50, ela procurou o mestre com o qual, aos 18 anos, em 1925, havia iniciado um longo relacionamento, e continuou indo ao seu encontro e pronunciou até uma intervenção absolutória com relação a ele por ocasião do 80º aniversário. Um sentimento que nos deixa perturbados, junto com milhares de perguntas e uma sensação incômoda, doentia. Um mistério. Pois bem, a intriga foi posta em cena por Savyon Liebrecht (foto), uma israelense que até agora escreveu principalmente belos romances íntimos (premiados três vezes na Itália), muitas vezes centrados nas vidas cotidianas dos sobreviventes ou dos seus filhos, sobre os seus costumes, sobre os desvios, a saudade da Europa, a força de seguir em frente. >>> Leia mais, clique aqui.

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