From: Menorah (13 de fevereiro de 2008)
JORNAL ELETRÔNICO • NÚMERO 16
Fica claro também que pela exclusiva ação da FIERJ e especificamente, de seu presidente, o assunto ganhou as manchetes do mundo e nunca a discussão sobre o HOLOCAUSTO teve tanto holofote por aqui.
Fica claro, ainda, que a FIERJ não apenas fala em nome de todos os judeus do Rio. Fala e age. Isso não significa que todos tenham que pensar igual. Significa que há uma média de pensamento em nossa comunidade e a FIERJ é a depositária e administradora dessa situação.
Fiquei abismado com a postura do religioso que escreveu para suas "ovelhas", criticando todas as partes envolvidas no assunto. "Todos estão errados! "Sentenciou o CONSELHEIRO DE D'US".
Se achar o único certo, diferentemente do rabino da parábola que afirmava o fato de sempre, todos os seus interlocutores estarem com a razão, é pretensão além do razoável. Teria sido melhor continuar analisando a parashá da semana. A política para os políticos. A religião para os rabinos.
Quanto a um jornalista judeu de nome e sobrenome recebidos de seu avô, não havia necessidade de escrever no GLOBO que "ficou parecendo que todos os judeus pensam igual à entidade que moveu a ação".
Essa entidade é a FIERJ. A mesma que o jovem jornalista conhece bem. Foi lá que o mesmo estagiou quando era um pouco mais jovem. É lá que se elege o presidente de toda a comunidade pelo voto direto. Foi assim, sendo votado e ganhando uma disputa eleitoral que o Sergio Niskier obteve não o direito, mas a obrigação de pensar e de agir em meu nome e no nome do jovem jornalista. Mesmo que nenhum de nós dois tenhamos ido lá oferecer nosso sufrágio.
Quem cala consente.
Por fim, houve também os "intelectuais" judeus que escreveram para a platéia. Escreveram, escreveram e não disseram nada. Talvez tenham pensado em seus interesses pessoais. Que pena!
Enfim, ainda bem que existe a FIERJ e uma conduta histórica em defesa dos judeus, sendo seguida.
Ronaldo Gomlevsky
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