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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Israel x Gaza x Oriente Médio (200) .... Comissário europeu afirma que o Hamas é um 'movimento terrorista'

JB online



JB (26/01/2009)

  • p.2: Coisas da Política - Notícias do vário mundo (Mauro Santayana): (...) E, por último, a confissão explícita de Israel de que cometeu crime de guerra em Gaza. O Conselho de Ministros garantiu que o governo irá prestar toda assistência judiciária e política aos militares que forem acusados nos tribunais internacionais e aos que possam ser presos fora de seu país. O governo adverte a todos os que foram identificados durante as operações que não devem viajar para determinados países, onde correm o risco de ser presos. Esquecem-se de que os tribunais internacionais raramente se preocupam com militares, e preferem julgar os governantes, que são os grandes responsáveis por crimes dessa natureza, como Pinochet e Milosevic. Nesse caso, os culpados são Olmert, Peres e Tipzi Livni, entre outros.
  • p.21: Israel prepara defesa legal de soldados
  • p.21: Isto não é um teste


Thomas L. Friedman

THE NEW YORK TIMES


Pare-me se você já ouviu isso antes. "Um cara entra em um bar...". Não, não isso, mas isto: "Este é o ano mais crítico de todos para a diplomacia entre palestinos e israelenses. São cinco para a meia-noite. Se não tivermos a diplomacia de volta aos trilhos em breve, será o fim da solução de dois Estados". Ouvi essa passagem quase todos os anos pelos últimos 20 e nunca comprei-a. Mas hoje estou comprando.


Estamos chegando perto de fechar uma nova janela para a solução baseada em dois Estados, porque dois principais atores – o Hamas em Gaza e os fanáticos colonos judeus na Cisjordânia – têm estado nas posições de comando. O Hamas está ocupado com uma solução de dois Estados inconcebível, enquanto colonos têm trabalhado firmemente para fazer isso impossível.


Se o Hamas continuar a obter e a usar mísseis de longo alcance, não há chance de qualquer governo israelense tolerar o controle palestino independente da Cisjordânia.


E se os colonos judeus continuarem com seu "crescimento natural" para dominar a Cisjordânia, isso passa a ficar fora de cogitação. Nenhum governo israelense mostrou que irá derrubar assentamentos não-autorizados. Por isso, está difícil ver como os assentamentos serão removidos. O que é preciso das eleições israelenses de 10 de fevereiro é uma unidade nacional e central do governo que possa se opor à chantagem dos colonos, e de partidos direitistas que os protegem, para continuar a implementar a solução de dois Estados.


Porque sem uma solução estável deste tipo, o que teremos será um Estado de Israel escondido e se defendendo de uma administração de um Estado falido do Hamas em Gaza, do Hezbollah no Sul do Líbano, do Fatah em Ramallah.


Então se você acredita na necessidade de um Estado palestino ou no seu amado Estado de Israel, é melhor começar a prestar atenção. Isto não é um teste. Estamos em uma curva da História.


O que faz disso tão desafiante para o novo time de Obama é que a diplomacia do Oriente Médio se transformou no resultado de uma desintegração regional, desde Oslo, de três maneiras.


Primeiro: nos velhos tempos, Henry Kissinger poderia voar para três capitais, encontrar três reis, presidentes ou primeiros-ministros e fechar um negócio que poderia solucionar a questão. Isso não acontece mais. Hoje, um pacificador tem de ser ao mesmo tempo um construtor de nação e um negociador. Os palestinos estão tão fragmentados política e geograficamente que metade da diplomacia americana está envolvida em como trazer a paz entre eles, além de construir suas instituições.


Segundo: o Hamas agora tem um veto sobre qualquer acordo de paz palestino. É verdade que foi o Hamas que provocou a guerra que devastou a população de Gaza. Mas o Hamas não irá embora. Está bem armado e enraizado.


Trazer o Hamas para dentro do governo unificado palestino, sem questionar a parte moderada na Cisjordânia, será a armadilha. Precisaremos da Arábia Saudita e do Egito para comprar, seduzir e pressionar o Hamas para manter o cessar-fogo, apoiar diálogos para a paz e abrir mão de seus mísseis – enquanto Irã e Síria apoiam o Hamas do outro lado.


E isto leva ao terceiro novo fator. O Irã é um ator chave para a diplomacia entre palestinos e israelenses.


A equipe de Clinton tentou apoio da Síria isolando o Irã. Bush tentou isolar Irã e Síria. A administração de Obama, como Martin Indyk disse, "precisa dos dois para se aproximar da Síria, que poderia enfraquecer o Hamas e o Hezbollah, além de se juntar ao Irã".



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26/01/2009

Israel x Gaza x Oriente Médio (199) .... Nazismo é inevocável

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