Reinaldo Azevedo
Pletz.com
Estadão (26/01/2009)
- Hamas diz que não soltará soldado
- Blog Gustavo Chacra: Sul do Líbano teve destruição maior, mas Faixa de Gaza é mais triste
- Favorito a premiê de Israel diz que não criará assentamentos
Fantástico (25/01/2009)
- Trégua suspende o conflito entre Israel e Hamas: Domingo passado, uma trégua suspendeu um dos mais violentos conflitos dos últimos anos no Oriente Médio. Repórteres do Fantástico reencontraram Laila, a brasileira que viveu dias de medo em Gaza.
Em Cima da Hora (26/01/2009)
- Manifestantes criticam BBC por não transmitir apelo de ajuda à Gaza: A decisão tomada em nome da imparcialidade gerou protestos contra a BBC. Parlamentares, religiosos e artistas criticaram a emissora britânica. O apelo era um pedido de ajuda para palestinos de Gaza.
O Globo, Opinião, página 7, em 26/01/2009.
Estado Palestino já!
Como podem os netos dos sobreviventes do Holocausto fazerem algo semelhante?
IBRAHIM ALZEBEN
Que mais podemos dizer em momentos tão trágicos, ao ver despedaçada a nossa gente, a pátria e os nossos sonhos? Ao ver o nosso território e povo objeto de experimentos das armas mais cruéis e letais? Ao ver o destino e a existência manipulados por fins eleitorais? Estamos consternados e perplexos de ver a dimensão da patologia humana em sua manifestação mais nua e crua, daquilo que um suposto ser humano é capaz de fazer em tempos de loucura coletiva. Do egoísmo.
Milhões de páginas foram escritas nos últimos dias sobre as causas, os efeitos, os motivos e as consequências da tragédia em Gaza. Gaza não é o começo, mas sim exigimos que fosse o fim do ciclo trágico para voltar a acreditar na Humanidade e no direito internacional. O mundo vive a nova era de Obama, nova esperança, simultaneamente à era dos povos enfurecidos exigindo justiça. Para o conflito no Oriente Médio a chacina de Gaza representa uma data divisória: antes e depois de Gaza. A partir de agora a região não será a mesma.
Sessenta longos anos de espera, de apostas frustradas, de diáspora, perseguição, negação de identidade, confinamento em 58 campos de refugiados cercados por muros de concreto de oito metros de altura, e de seres que se acreditam superiores que não toleram nossa presença física no nosso próprio espaço histórico.
Seis décadas de indiferença e vista grossa por parte da comunidade internacional.
Existe alguém neste mundo que ainda não sabe que reivindicamos nosso direito à vida digna e soberana? Nosso Estado nacional? Tivemos três alternativas: desaparecer e nos diluirmos pelo mundo, calar ou ser massacrados. (Protestar e resistir eram e são considerados como terrorismo. Nossos civis assassinados em Gaza são culpados por estarem lá.) Em Gaza se repetem os horríveis episódios de Deir Yassin, Kibya, Lod, Ramleh, Samouh, Kafr Kasem, Jenin (e outras dezenas de massacres que não cabem mencionar aqui para não ser chamado de masoquista). Desta vez, com maior intensidade, violência e determinação de matar.
Como podem os netos dos sobreviventes do Holocausto (que foi também horrível, abominável, que merece a condenação) fazerem algo semelhante? Tanto ódio e raiva! Os povos do mundo estão de pé, consternados, gritando não ao genocídio, exigindo justiça e castigo. Os crimes são tão flagrantes que muitos judeus deploram e gritam “Não, que não seja em nosso nome.” Esperamos que o sangue derramado vilmente e o sofrimento de milhares de vítimas sirvam de adubo à árvore da liberdade. Liberdade dos palestinos e dos israelenses. Todos os amantes da paz estão convocados a ajudar a liberá-los dos medos e traumas que os levam a matar, matar com raiva e ódio. Liberar-nos da tentação do uso das armas. Ajudar ao nosso povo a voltar à vida soberana e livre e pôr fim a décadas de ocupação, e do último caso colonial. A ocupação militar dos territórios palestinos e árabes é a causa de todo o mal do qual padecemos.
A ocupação impede a criação do Estado Palestino. Impede a solução justa do problema dos refugiados, o nosso direito ao retorno e à reconciliação.
Manter a ocupação significa violência, resistência, massacres, amarguras, ódio e ciclo de violência e violações.
Israel tem, com a ajuda de todos, que se convencer de que a agressividade só alimenta violência e ódio. Que os nossos povos precisam de pontes não de muros. Que seis décadas de ocupação não geram direitos.
O mundo deve impor a paz pela qual morreram milhares de seres e pela qual milhões vivem.
Nossos direitos nacionais são inadiáveis.
O direito internacional e a nova administração do sr. presidente Obama estão à prova.
Israel foge desde seis décadas dos seus compromissos com a justiça, alimentando guerras. Assim, tem conseguido conquistar o ódio e a inimizade de todo o mundo por excelência.
A paz negociável é possível, com vontade política, diálogo sério, esforço, e com a ajuda dos nossos amigos no mundo que, felizmente, são muitos. Os momentos históricos não se repetem. O fim do conflito já tem esta autêntica oportunidade para romper o ciclo de violência que tem condenado toda nossa região a décadas de desgaste e atraso.
Este é o momento.
Os povos da região têm o dever e o direito de viverem em paz e prosperidade.
Que se pare o massacre! Que seja o último cometido e que se calem as armas. Não mais heróis nem mártires. Não mais ocupação. Estado Palestino já.
IBRAHIM ALZEBEN é embaixador da Palestina no Brasil.
O Globo, Opinião, página 20, em 26/01/2009.
Israel garante a seus militares defesa no exterior por crimes de guerra
País propõe a mediadores trégua de 18 meses, e Hamas, de um ano
JERUSALÉM. O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, anunciou ontem que vai garantir a defesa legal e política de qualquer um de seus militares que seja denunciado dentro e fora do país por crime de guerra.
A medida — anunciada em mais um dia de negociações no Egito para estender o cessar-fogo entre Israel e Hamas — reflete temores entre militares israelenses de que eles possam ser presos ao sair do país ou alvo de ações internacionais por causa do grande número de civis mortos durante as três semanas de ofensiva na Faixa de Gaza.
— O Estado de Israel vai respaldar integralmente aqueles que tenham atuado em seu nome — disse Olmert.
— Os soldados e comandantes que foram enviados em missão a Gaza devem saber que estão seguros frente a esses tribunais.
Olmert designou o próprio Ministério de Justiça para coordenar uma equipe com funcionários graduados para cuidar das defesas.
Hamas volta a operar em Gaza de escritórios provisórios
Numa medida de precaução, as Forças Armadas de Israel tinham proibido anteriormente a publicação de fotos e de nomes de militares envolvidos na ofensiva. Ontem, o Ministério de Defesa ordenou a todos que tenham tido seu nome ou imagem divulgados por meios de comunicação entre 27 de dezembro e 18 de janeiro, período da operação, que informem o fato a um coordenador jurídico designado especialmente para tratar do assunto.
Para o governo israelense, os militares correriam mais riscos de serem processados ou presos ao visitar Espanha, Reino Unido, França e países nórdicos.
Por isso, recomendou que evitem esses países ou que informem previamente a viagem às autoridades para que Israel cheque junto a suas representações diplomáticas se há denúncias contra eles.
No Egito, Israel propôs ontem a mediadores um cessarfogo com o Hamas de 18 meses, com a liberação parcial dos postos de controle que mantém nas fronteiras da Faixa de Gaza. O grupo radical islâmico, no entanto, recusou a oferta e contrapropôs uma trégua de um ano, com a abertura integral das fronteiras. A proposta ainda precisa ser analisada pela liderança do Hamas exilada em Damasco.
Ontem, o governo do Hamas voltou ao trabalho pela primeira vez desde a ofensiva, operando em escritórios provisórios, já que grande parte de suas sedes administrativas foi destruída durante os ataques.
O dia, no entanto, foi interrompido por uma onda de pânico que fez vários palestinos correrem do trabalho para casa, depois que um ministro do governo israelense fez comentários ameaçadores a líderes do Hamas.
O grupo radical, contudo, pediu calma e garantiu que o cessar-fogo estava em vigor.
Gazeta do Povo (26/01/2009)
Zero Hora (26/01/2009)
Correio Braziliense (26/01/2009)
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Israel x Gaza x Oriente Médio (199) .... Nazismo é inevocável
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