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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Israel x Gaza x Oriente Médio (211) .... Ameaça de retomada da guerra

JB, Internacional, página 21, em 28/01/2009.


ORIENTE MÉDIO

Ameaça de retomada da guerra

Israel responde à bomba vinda de Gaza. Um soldado e um palestino morreram no fim do cessar-fogo


O Exército israelense retomou ataques aéreos à Faixa de Gaza e lançou uma incursão pela fronteira com cerca de 20 tanques e sete bulldozers (escavadoras mecânicas). A retomada da invasão ocorreu depois que um ataque a bomba vindo do lado palestino matou um soldado israelense e feriu outros três, próximo à fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel.


Além do soldado israelense, também morreu um criador de aves palestino no incidente mais grave desde que Israel e o Hamas anunciaram cessar-fogo. Desde 18 de janeiro, dia da trégua, artilharias israelenses continuaram ameaçando alvos em Gaza.


O ataque que matou o soldado aconteceu após a explosão de uma bomba durante a passagem de um veículo que patrulhava o norte da passagem fronteiriça de Kisufim, onde morreu Anwar Al Dreim, de 24 anos. Os milicianos teriam detonado por controle remoto a bomba, embora a autoria não tenha sido reivindicada por nenhuma facção.


Segundo testemunhas, após a explosão, começou um tiroteio entre forças israelenses e palestinas, que resultou na morte do avicultor quando um tanque israelense atingiu sua casa ao leste de Deir el Balah, centro da Faixa de Gaza.


Além das mortes, duas pessoas foram feridas no ataque aéreo em Khan Younis. De acordo com funcionários dos hospitais, um deles era membro do Comitê de Resistência Popular do Hamas e estava numa motocicleta no momento do ataque. O outro estaria caminhando quando foi atingido.


O governo israelense fechou fronteiras e passagens para Gaza, bloqueando novamente a entrada de ajuda humanitária e suprimentos para 1,5 milhão de palestinos que vivem em Gaza. Agências de ajuda têm lutado para conseguir atender a milhares dos desalojados e feridos.


O clima é de tensão e teme-se que os intensos confrontos ­ que haviam deixado até ontem 1.300 palestinos e 13 israelenses mortos ­ voltem com a mesma intensidade de antes.


A 13 dias das eleições em Israel, o ministro da Defesa Ehud Barak, líder do Partido Trabalhista, chamou o ataque de "incidente muito sério que não pode ser aceito" e garantiu que seu país "responderá". A chanceler Tzipi Livni, chefe do Kadima, disse não importar quem foi o autor do ataque e também prometeu resposta de Israel.


Proposta
No dia em que se quebrou o frágil cessar-fogo alcançado antes da posse do presidente americano, Barack Obama, no dia 20, autoridades egípcias propuseram um acordo de trégua permanente entre o Hamas e Israel a partir de 5 de fevereiro.


A proposta foi apresentada durante uma reunião entre o chefe dos serviços secretos egípcios, Omar Suleiman, e uma delegação da Frente Popular para a Libertação da Palestina, liderada por Maher al Taher, membro político do Hamas.



JB, Internacional, página 21, em 28/01/2009.


Direita israelense capitaliza mais com conflito

Isabel Kershner

THE NEW YORK TIMES


A duas semanas das eleições de Israel, os políticos que parecem ter conseguido mais benefícios com a ofensiva militar contra o Hamas em Gaza são aqueles que não estão envolvidos no planejamento e na execução da guerra.


E não é porque os israelenses se arrependeram ou ficaram covardes com as mortes e a destruição em Gaza. Pelo contrário, parece ter havido uma mudança maior para a direita, refletindo um sentimento entre muitos eleitores de que pode ser exigida agora uma posição ainda mais dura.


Pesquisas recentes indicam que Likud, partido de oposição de direita de Benjamin Netanyahu, manteve e até aumentou a liderança. Outro partido que parece ter conseguido mais terreno é o nacionalista Yisrael Beiteinu, liderado por Avigdor Lieberman.


Legislador e ex-ministro, Lieberman tirou o partido da coalizão do governo um ano atrás quando Israel deu início às negociações sobre a condição de Estado palestino com a liderança palestina na Cisjordânia, vista como mais moderada e pragmática do que o Hamas.


Barack Obama disse, no segundo dia como presidente, que o governo vai buscar, ativamente e de forma agressiva, a paz entre Israel e Palestina. Em Israel, contudo, o discurso popular é menos sobre paz do que sobre realpolitik e segurança com a aproximação das eleições do dia 10 de fevereiro.


O humor no país segue a linha de Netanyahu, segundo Asher Arian do Instituto de Democracia de Israel, instituto de pesquisa independente em Jerusalém.


O líder do Likud se apresenta primeiro como especialista em segurança, e depois como bom observador da economia. Netanyahu também fala em acordos práticos avançados com os palestinos e diz que, se eleito, vai tentar formar uma coalizão governista tão ampla quanto possível, para atrair a corrente principal israelense e aliviar os temores internacionais sobre reviravoltas que um governo de direita poderia trazer.


A guerra de três semanas contra o Hamas ganhou maior apoio público em Jerusalém do que qualquer outra campanha militar israelense. Dois de seus principais protagonistas estão atrás de Netanyahu nas pesquisas. Tzipi Livni, ministra do Exterior e líder do partido de centro Kadima, que venceu as últimas eleições em 2006, continua em segundo lugar. Mas o abismo entre ela e Netanyahu aumentou. Ehud Barak, ministro da defesa e líder do partido trabalhista, está impopular há bastante tempo. Apesar de a campanha em Gaza tê-lo levantado um pouco, ele ainda se encontra numa posição ruim.



FSP online


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