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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 19 de julho de 2009

Giora Becher: Israel e Brasil: relações fortalecidas


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque

  • Aurora (19/07/2009): Descendientes de los marranos retornan al judaísmo: Cinco siglos después que sus antepasados se convirtieran al cristianismo para escapar a la Inquisición, descendientes de los "marranos" hacen el camino de regreso y retornan al judaísmo. >>> Leia mais, clique aqui.


FSP (19/07/2009)


Giora Becher: Israel e Brasil: relações fortalecidas


A vinda do ministro será a primeira visita do gênero desde a década de 1980, quando o último chanceler israelense veio ao Brasil


EM POUCO tempo o vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, iniciará uma histórica visita ao Brasil. Será a primeira do gênero desde a década de 1980, quando o último chanceler israelense veio ao Brasil.


A vinda do ministro é marcada por dois grandes objetivos. O primeiro é reforçar as relações bilaterais entre Israel e Brasil em todas as áreas possíveis. O segundo é o diálogo sobre as atuais questões internacionais.


A visita é também um sinal do vice-primeiro-ministro e do Ministério das Relações Exteriores de Israel para dedicar mais atenção e recursos às relações de Israel com a América Latina -especialmente com o Brasil, maior e mais importante país do continente.


Como parte dessa nova direção, o ministro das Relações Exteriores já informou à contraparte brasileira a nossa decisão de abrir um consulado-geral em São Paulo em 2010 e já anunciou a abertura de um consulado honorário para o Rio de Janeiro.


No que se diz respeito às relações bilaterais entre Israel e Brasil, ambos os países sempre desfrutaram excelentes relações.


O papel do distinto diplomata brasileiro Oswaldo Aranha, que atuou como presidente da Assembleia Geral da ONU em 1947, será sempre lembrado com carinho em Israel. Sob a sua liderança, naquela assembleia foi aprovada a resolução para criar o Estado judeu de Israel. Desde então, nossas relações continuaram a desenvolver e prosperar nas áreas de saúde, educação, ciência, cultura, agricultura, comércio, investimento etc.


Na área econômica, alcançamos um comércio mútuo de 1,5 bilhão de dólares no ano passado, mas ambos os países sabem muito bem que podem alcançar muito mais.


Em 2007, Israel e os países do Mercosul assinaram um acordo de livre-comércio que nos permitirá duplicar o nosso comércio em poucos anos. O acordo está sendo discutido na Câmara dos Deputados e no Senado, e todos nós, tanto no Brasil quanto em Israel, temos a certeza que em breve esse acordo será assinado pelo presidente do Brasil e entrará em vigor.


Durante a visita, o nosso ministro das Relações Exteriores assinará com a contraparte brasileira um acordo de serviços aéreos que permitirá que aumente o número de turistas visitando os dois países. Há alguns meses, a companhia aérea israelense El-Al iniciou, pela primeira vez, voos diretos entre Tel Aviv e São Paulo três vezes por semana, com a intenção de alcançar a meta de um voo diário entre os nossos países.


As reuniões agendadas com o presidente do Brasil, sr. Luiz Inácio Lula da Silva, e com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, sr. Celso Amorim, permitirão que a liderança brasileira troque pontos de vista com um dos mais importantes líderes políticos de Israel a respeito de diversas questões internacionais de grande importância para ambos os países.


Como ministro das Relações Exteriores do recém-eleito governo de Israel, o sr. Lieberman está definitivamente interessado em ouvir a posição brasileira sobre questões internacionais, como o sistema das Nações Unidas, a situação regional na América Latina, os novos mecanismos internacionais e outras questões de importância para o Brasil. O ministro das Relações Exteriores de Israel discutirá e apresentará o ponto de vista israelense sobre questões como esforços israelenses para alcançar a paz no Oriente Médio, a disponibilidade em iniciar de imediato e incondicionalmente as negociações de paz com todos os seus vizinhos -incluindo os sírios e os palestinos-, as ameaças nucleares e por mísseis do Irã e outras questões de importância para o Estado de Israel.


A visita do nosso vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores, sem dúvida, servirá para reforçar as relações entre o Brasil e Israel e permitirá que ambas as partes compreendam melhor as preocupações e as posições um do outro.


Essa compreensão mútua é o melhor alicerce para a melhoria das relações não só entre os nossos governos mas também entre os nossos povos.

GIORA BECHER, 59, é embaixador de Israel no Brasil.



Irã pauta visita de chanceler de Israel ao Brasil


Avigdor Liberman será recebido por Lula na quarta, na primeira parada de seu giro pela América do Sul

ELIANE CANTANHÊDE

COLUNISTA DA FOLHA


SAMY ADGHIRNI

DA REPORTAGEM LOCAL


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que patrocinou a primeira cúpula América do Sul-Países Árabes em 2005 e já foi a vários países árabes, deixou para o sétimo e penúltimo ano de governo uma abertura mais explícita do diálogo com Israel, que reage à desenvoltura do arqui-inimigo Irã na região.


O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Liberman, inicia pelo Brasil, na terça, um giro sul-americano que pretende reforçar a presença israelense num terreno onde o presidente reeleito do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pisa com segurança, a partir da Venezuela de Hugo Chávez.


Após encontros em São Paulo com o prefeito Gilberto Kassab e com presidente da Fiesp, Paulo Skaf, Liberman será recebido por Lula na quarta.


A expectativa é que sejam finalmente acertadas a vinda do presidente Shimon Peres ao Brasil em novembro e a ida de Lula a Israel no próximo ano.


Um constrangimento é que tanto a visita de Peres quanto a de Ahmadinejad estão previstas para novembro. Se Liberman é acusado de radical de direita e racista, Ahmadinejad questiona o Holocausto e defende que Israel suma do mapa.


Entre os dois, o Brasil prefere se manter neutro. Foi o único país sul-americano convidado para cúpula de paz no Oriente Médio em Annapolis (EUA) em 2007, e tem enviado extraordinário para a região, o embaixador Affonso de Ouro-Preto.


Apesar disso, Lula visitou Líbia, Arábia Saudita, Líbano, Síria, Egito e Qatar, entre outros, mas nunca foi a Israel, deixando vagos os verdadeiros motivos e a percepção de uma tendência do pró-árabe do Brasil.


Liberman é o primeiro chanceler do país a vir ao Brasil desde 1987. O último foi Peres, na época nessa função. O subsecretário-geral do Itamaraty para África e Oriente, Piragibe Tarragô, considera a visita "um marco para melhorar relações".


"O Brasil é parte interessada na estabilização do Oriente Médio, mas não somos obrigados a concordar com tudo, nem de um lado, nem de outro", diz.


Mas Liberman não escapará de dizer que os aliados esquerdistas do Irã, Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador, estão aliviando o isolamento imposto pelo Ocidente ao Irã por seu programa nuclear, suspeito de ter fins militares -Teerã nega.


Israel ameaça atacar centrais atômicas do Irã e teme que grupos como o libanês Hizbollah obtenham apoio financeiro na região, onde Teerã está abrindo embaixadas. "Nos preocupam as atividades nucleares do Irã e os esforços do país na América do Sul", diz o embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher.


O Brasil tentará também reequilibrar a balança comercial, muito favorável a Israel, e serão acertadas uma autorização de voos diretos entre São Paulo e Tel Aviv e medidas para reabrir o consulado em São Paulo.


Liberman seguirá depois para Argentina, Colômbia e Peru.



FSP online (19/07/2009)


Estadão (19/07/2009)


JB (19/07/2009)


ZH (19/07/2009)

O FALSÁRIO DE HITLER


O Globo (19/07/2009)

  • 'O Brasil pode trazer uma abordagem nova': Enviado especial do premier Gordon Brown defende papel mais forte do país na resolução de conflitos mundiais. Jack McConnell, representante de Gordon Brown para mecanismos de resolução de conflitos e ex-premier da Escócia, diz que o Brasil, com sua diversidade e neutralidade, tem grande papel a desempenhar no mundo do século XXI. Logo após sua primeira visita a uma favela, onde jogou bola com meninos do Espaço Criança Esperança, no Cantagalo, McConnell disse ao GLOBO que negociações como a do programa nuclear do Irã podem ser mais frutíferas se envolverem o Brasil. Ele defende a reforma da ONU e maior presença do país em órgãos multilaterais, mas, por enquanto, encoraja apenas a discussão sobre um assento no Conselho de Segurança.


Terra (19/07/2009)


G1 (19/07/2009)


Uol Internacional / Mídia Global (19/07/2009)


Aurora (19/07/2009)


CB (18/07/2009)


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