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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Prefeitos israelenses apostam em cooperação com palestinos


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque 1


Destaque 2

Diáspora Atlântica: a nação judaica no Caribe, séculos XVII e XVIII

Reginaldo Jonas Beltrão Heller

Doutorado em História (UFF)

Data da defesa: 31/10/2008.

Resumo: O objeto desta tese são os judeus portugueses que, fugidos da Inquisição em Portugal, encontraram refúgio e abrigo nas colônias inglesas e holandesas do Caribe e Suriname durante os séculos XVII e XVIII. Muitos, a primeira ou segunda geração, trazendo na bagagem a experiência vivida em Pernambuco durante o domínio holandês, instalaram-se em Curaçao, Barbados, Jamaica e Suriname, constituindo significativas comunidades. Eram, em sua maioria, proprietários de plantations, donos de escravaria, comerciantes de grosso trato ou pequenos mascates. A tese aqui proposta é de que tais judeus portugueses experimentaram uma identidade integral que combinava um judaísmo reinventado, mas que os incluiria definitivamente na ampla diáspora sefardita, com uma particular etnicidade portuguesa, um “ser e sentir” Portugal que contrastava abertamente com uma portugalidade católica e excludente. E, ainda, uma prática que os convertia, juntamente com os demais colonos na região, na alteridade para os escravos; e, com estes, na alteridade para os cristãos. A tese procura revelar que, quaisquer que fossem os motivos que os levaram a sair de Portugal, esses ex-cristãos-novos estabeleceram, nas terras em que aportaram, novas fronteiras étnicas que demarcavam sua diferença em relação às sociedades em que se inseriam. No exame da documentação parece ficar muito claro que tal identidade judaico-portuguesa foi ao mesmo tempo uma forma de sobrevivência e de afirmação de um ego coletivo. Para compreender melhor esta configuração identitária ímpar, procurou-se descortinar o papel exercido por alguns mecanismos coletivos de conservação étnica, como a endogamia e a lusofonia, da mesma forma que se buscou compreender como se processou, então, a transmissão de valores, informações e solidariedades. Neste sentido, examinou-se o papel de algumas construções sócio-comunitárias, tais como os diversos tipos de redes, as quais conferiam, também, um grau mínimo, suficiente e necessário, de segurança a todos os seus integrantes.


FSP (29/07/2009)


Prefeitos israelenses apostam em cooperação com palestinos


Projetos sociais e de serviços básicos avançam, mas Hamas é obstáculo, diz um deles


RAPHAEL GOMIDE

DA SUCURSAL DO RIO


Dois prefeitos israelenses que participaram do Seminário Internacional de Mídia sobre a Paz no Oriente Médio, encerrado ontem no Rio, estão desenvolvendo projetos de cooperação com palestinos da faixa de Gaza e da Cisjordânia.


Para Benny Vatkin, de Ashkelon, e Haim Avitan, de Hadera, essa é a melhor maneira de melhorar a vida das pessoas e promover a integração entre os povos, independentemente da política e da diplomacia oficial de Israel e dos palestinos.


Vatkin administra Ashkelon, cidade fronteiriça de Gaza frequentemente atingida por foguetes lançados pelos militantes do Hamas, grupo extremista que governa o território.


De acordo com eles, projetos de dessalinização e distribuição de água, tratamento de esgoto, usinas de transformação de lixo em energia e incubadoras de tecnologia estão em fase avançada de implementação em parceria com o prefeito de Gaza, Maged Abu Ramadan, e com a Cisjordânia.


Vatkin e Avitan acreditam que esse tipo de iniciativa é necessária para reduzir a beligerância. "Usaremos ferramentas de trabalho em vez de armas", disse Avitan, à frente de um programa de purificação de água e envio para o território palestino vizinho, que pede apoio financeiro à ONU.


"Queremos ajudar as pessoas. Trabalhando juntos é possível quebrar a desconfiança mútua e preparar o campo para uma cooperação frutífera. Um objetivo é montar uma fábrica de reciclagem de lixo na fronteira e fornecer toda a energia de Gaza", afirmou Vatkin. Presidente de uma incubadora de tecnologia em Ashkelon, ele pretende ajudar os moradores de Gaza a fazer as suas próprias incubadoras.


"Só o Hamas atrapalha, porque dificulta esse intercâmbio. Por exemplo: consegui para o prefeito de Gaza visto de saída VIP, passagem aérea, tudo estava certo, mas o Hamas determinou que não viesse, nas últimas horas antes do embarque para o Rio." A assessoria da ONU no Rio ratificou a informação.



FSP online (29/07/2009)


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