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- Beit Chabad: Sábado 15 de agosto (2009): Bênção do novo mês: Este Shabat é Shabat Mevarechim (“o Shabat que abençoa o novo mês): uma prece especial é recitada, abençoando o Rosh Chôdesh (“Cabeça do Mês”) do mês vindouro de Elul. Antes da bênção, anunciamos a hora exata do “nascimento” da lua nova – segunda-feira, 12:31:48 (hora de Jerusalém). É costume Chabad recitar todo o livro de Tehilim antes das preces matinais.
Destaque 2
Boletim ASA, Número 119, julho/Agosto de 2009
- Irã: Falando dos tapeceiros - Márcio Scalercio
- Tradição e Secularismo: Segredo e sagrado - Rachel Sztajnberg
- Judeus no Islã: Irã e outros, ontem e hoje - Michel Gordon
- Israel: O caráter do Estado - Gershon Baskin
Destaque 3
- Aurora (12/08/2009): ¿Al Fatah se renueva?
Destaque 4
Iton Gadol (12/08/2009)
- Israel responsabiliza al Líbano por lo que haga Jezbolá
- Preocupación en la comunidad judía de Chile por una declaración del gobierno de Bachelet
- Los ministros israelíes, divididos sobre una liberación de Barghuti
JB, Internacional, pág.A21, em 12/08/2009
Herdeiros de Arafat perdem poder
Congresso da Fatah fortalece jovens lideranças e muda os rumos da política palestina
Belém, Cisjordânia
Uma nova geração de líderes políticos palestinos foi eleita ontem para altos postos de comando da facção Fatah, no primeiro congresso interno da organização em 20 anos. A facção, liderada hoje pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e encabeçada por 40 anos por Yasser Arafat, é a principal força política na Cisjordania.
Para se ter uma ideia da mudança, apenas quatro dos dez membros da chamada "velha guarda" do parado mantiveram seus assentos no conselho executivo da organização, que conta com 18 representantes. Além disso, 14 candidatos foram eleitos pela primeira vez para o principal corpo decisório da facção.
Entre os vitoriosos está o popular Marwan Barghouti, que cumpre prisão perpétua em uma penitenciária israelense. Barghouti foi julgado em 2004 por uma corte em Israel pelo seu envolvimento com ataques terroristas durante a Segunda Intifada, que teve início em setembro de 2000. Ele foi condenado a cinco prisões perpétuas pela morte de quatro israelenses e um monge grego, mas nega as acusações.
Além de Barghouti, outro que ganhou força política dentro da Fatah foi Mohammed Dahlan, que goza da ira do Hamas em função de sua atuação como chefe de segurança na Faixa de Gaza nos anos 1990.
- O resultado foi uma surpresa. É uma mudança, uma grande mudança - disse Nasser al-Kidwa, sobrinho de Yasser Arafat que também foi eleito para o conselho executivo da Fatan.
Um dos principais derrotados foi o ex-primero-ministro palestino Ahmed Qurie, um importante negociador nos Acordos de Oslo e talvez o principal representante da Autoridade Palestina nas negociações de paz com Israel.
A liderança de Mahmoud Abbas, no entanto, não foi questionada. Segundo analistas, o presidente da Autoridade Palestina saiu fortalecido do congresso, já que foi um dos grandes defensores da necessidade do pleito. Abbas já havia antes declarado que o partido, ao fazer sua primeira eleição interna em solo palestino, deveria buscar um novo começo e tentar angariar o apoio de eleitores desiludidos com a principalliderança política secular na região. Marcado por acusações de corrupção e visto como defasado, o partido perdeu as eleições gerais de 2006 para o movimento islâmico radical Hamas.
A derrota dividiu o movimento palestino e consolidou o controle do Hamas sobre a Faixa de Gaza, enquanto a Fatah, repleta de conflitos internos, teve o seu poder mais restrito à Cisjordâniá. Membros mais experientes da Fatah agora esperam que o partido esteja em melhores condições para retomar a unidade interna e buscar alguma forma de reconciliação com o Hamas. O congresso da Fatah teve início no dia 4 de agosto e reuniu mais de 2 mil delegados de 80 países.
Mahmoud Abbas, Marwan Barghouti e Mohammed Dahlan saíram fortalecidos
Libertação de Barghouti
Em Israel, o ministro das Minorias Avishay Braverman defendeu a libertação de Barghouti.
- Em função do resultado das eleições, devemos considerar libertá-lo de modo que possamos ter uma liderança palestina forte e moderada - disse o ministro. - Barghouti talvez possa reforçar uma ala moderada que apoie uma solução diplomática e um acordo com Israel, completou.
A mesma medida já foi defendida no passado pelo ministro da Infraestrutura, Binyamin Ben-Eli-zer. Um canal de TV israelense afirmou ontem que o ministro disse em conversas privadas pela manhã que Barghouti "é o único" que pode levar os palestinos a um acordo final de paz com Israel.
Mas nem todos concordam. deputado Arye Eldad, do partido União Nacional, atacou aqueles que defendem a libertação de do político palestino.
- Os apelos pela libertação de Barghouti foram feitos pelo pessoal da esquerda que ainda acredita que uma organização terrorista e assassina como a Fatah deve ser fortalecida para contrapor o poder do Hamas.
Em 2006, Barghouti esteve envolvido na elaboração de um texto que ficou conhecido como "o documento dos prisioneiros palestinos", que defendia a criação de um Estado palestino com as fronteiras de 1967. O texto foi assinado por prisioneiros de todas as facções palestinas, inclusive do Hamas.
O que mudou?
Qual o significado do congresso?
0 presidente da Autoridade Palestina Mahmmoud Abbas afirmou que o congresso foi um milagre. A Fatah, fundada há 44 anos, não fazia um congresso desde o encontro de Túnis, em 1989, onde também foram realizados os outros quatro congressos anteriores.
Por que o longo período entre uma e outra convenção?
Yasser Arafat, que dominou o movimento durante 40 anos até a sua morte, preferia que as decisões fossem tomadas por grupos reduzidos com os mais experientes da facção.
Abbas sai fortalecido da convenção?
Certamente. Abbas conseguiu rejuvenescer o comitê executivo, sem que isso tenha causado a saída de todos os seus mais valiosos aliados. As mudanças devem fortalecer sua liderança.
O resultado do congresso deve acelerar os acordos de paz?
Não conte com isso. A paz depende de israelenses, palestinos, dos Estados árabes e de Washington. No entanto, analistas chamam a atenção para o fato de que um reforço da autoridade de Abbas e da legitimidade da Fatah podem criar um momento positivo para o lançamento de um plano de paz para a região pelo governo Barack Obama, esperado a qualquer momento.
Como fica agora a relação da Fatah com o Hamas?
Alguns reformistas na Fatah acreditam que a jovem liderança do partido tem novas ideias sobre como alcançar um compromisso mais sólido com o Hamas.
Leia mais:
- AJN
- CIDIPAL (El Centro de Información y Documentación de Israel para América Latina)
- El Reloj
- Iton Gadol
- Aurora Digital
- Haaretz (inglês)
- Israel News Now
- Israel21
- Israelinsider
- Jerusalem Post
- Newseum
- Yediot Achronot (inglês)
Veja mais:
12/08/2009
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