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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Lula falou a iraniano que negar Holocausto é grave, diz governo


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



FSP (25/09/2009)


Lula falou a iraniano que negar Holocausto é grave, diz governo


Segundo assessor do presidente brasileiro, Ahmadinejad contesta apenas a utilização política do massacre por Israel


Em relação a programa nuclear, Lula transmitiu recado de Obama e ouviu garantia de que programa do Irã tem fins pacíficos


CLÓVIS ROSSI

ENVIADO ESPECIAL A PITTSBURGH


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse anteontem a seu colega iraniano Mahmoud Ahmadinejad que é "um erro muito grave" negar o Holocausto, como o presidente do Irã o faz reiteradamente. A informação foi dada ontem aos jornalistas brasileiros que cobrem o encontro de cúpula do G20 por Marco Aurélio Garcia, o assessor diplomático de Lula.


De acordo com esse relato, Ahmadinejad respondeu que ele não nega o Holocausto, mas a utilização política dele por parte de Israel para justificar suas ações repressivas em relação aos palestinos.
A explicação do presidente iraniano não convenceu Lula, que retrucou que a questão do Holocausto e a maneira como o Irã se coloca ante o massacre de judeus pela Alemanha nazista "complicam muito a imagem do Irã no mundo".


Após o encontro de anteontem em Nova York, Lula disse à imprensa brasileira, no entanto, que a posição de Ahmadinejad sobre o Holocausto "é problema dele" e não influencia a relação Brasil-Irã.


Sobre o programa nuclear do Irã, segundo Marco Aurélio, Lula disse exatamente o que o presidente Barack Obama pedira durante o diálogo que mantiveram à margem da cúpula do G8 ampliado na Itália, em julho: que o programa nuclear deve ser apenas para uso pacífico, que o Brasil está proibido até constitucionalmente de utilizar a energia nuclear para finalidades militares e que o Irã deveria submeter-se às inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).


Ahmadinejad disse a Lula o que vem repetindo sempre: também o programa iraniano é para usos pacíficos.


O problema é que os principais países que têm armas nucleares, como EUA e até a Rússia, não acreditam e ameaçam adotar novas sanções contra o Irã (leia à pág. A14).


É nesse ponto que Lula diverge das grandes potências. Para ele, segundo Marco Aurélio, o caminho das sanções é contraproducente. "Uma política de persuasão é mais eficiente do que o isolamento [de um país]", afirma o assessor.


Marco Aurélio justifica o convite para que Ahmadinejad vá ao Brasil (será no dia 23 de novembro; Lula retribuirá a visita em janeiro), apesar das suspeitas de fraude e das manifestações de protesto após a reeleição do presidente iraniano, com as seguintes comparações: "Se o presidente [Hamid] Karzai, do Afeganistão, quiser visitar o Brasil, será recebido, o que não significa endossar ou deixar de endossar a sua eleição, também cercada de denúncias de fraude [diferentemente da de Ahmadinejad, a reeleição de Karzai ainda não foi ratificada]. Aliás, o [ex-]presidente [americano George W.] Bush elegeu-se a primeira vez em meio a uma discussão pública sobre a legalidade e a legitimidade do pleito e foi bem recebido no Brasil."



FSP online (25/09/2009)


Estadão (25/09/2009)


CB (25/09/2009)


GP (25/09/2009)


Terra (25/09/2009)


G1 (25/09/2009)


Último Segundo (25/09/2009)


Uol Internacional / Mídia Global (25/09/2009)

  • HT: Sorria... Você está na TV iraquiana
  • LM: A intransigência de Pinhas Wallerstein, figura da colonização na Cisjordânia: Pinhas Wallerstein está cauteloso: ele não sabe o que pensar do encontro de Nova York entre o presidente Barack Obama, o premiê israelense Benyamin Netanyahu e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina. Sim, o presidente norte-americano abandonou a referência ao "congelamento" da colonização, pedindo ao premiê israelense somente por sua "limitação", mas o diretor-geral do Yesha, o Conselho dos Colonos, nos explica nesta quarta-feira (23) que "é uma questão de palavras, e isso não diz muito a respeito das intenções". Faz mais de 35 anos que Pinhas Wallerstein determinou como missão para si defender o direito dos colonos judeus de ocupar toda a terra do "Grande Israel". Pode-se dizer que ele não está disposto a baixar a guarda para uma nuance semântica. Além disso, ele constata que os palestinos mantêm suas "pré-condições" para uma retomada do diálogo, em especial a respeito do congelamento total da colonização. >>> Leia mais, clique aqui.


IHU (25/09/2009)

  • Revolta contra Pio XII: No debate historiográfico sobre o “silêncio” de Pio XII o diário do cardeal Jacques Martin (edição póstuma de 1993) na conjuntura da guerra se credita de modo tanto mais aceitável quanto mais o autor – responsável pela secção francesa da Secretaria de Estado -, registra quase com ingenuidade, até com tendências ultramontanas as interrogações, os sinais de mal-estar, de sofrimento, de indignação por ele percebidos também no Vaticano pela reticência de Pacelli. Com efeito, os registros da concepção do prelado sobre a linha pacelliana sobre a guerra não cedem em nada à crítica ideológica, através da qual se descarregará mais tarde, e até nossos dias, a contra-acusação dos defensores do papa. São páginas percorridas às avessas por uma viva urgência apologética, preocupadas pelo destino da civilização cristã e do prestígio internacional da Santa Sé, atentas em não calar por um zelo mal-entendido a favor da autoridade da Igreja, o desconcerto de uma consciência católica perturbada pelos comportamentos complacentes da estrutura diplomática vaticana com os expoentes do regime fascista e seus aliados. A reportagem é de Giancarlo Zizola, publicada no jornal Il Sole-24 Ore, 20-09-2009. A tradução é de Benno Dischinger.
  • ''Papa sabia sobre Williamson'', afirma bispo sueco: Depois de nove meses, o escândalo do bispo negacionista Williamson provoca um novo embaraço ao Vaticano. O bispo sueco Anders Arborelius afirmou que o Vaticano sabia das afirmações de Richard Williamson, quando decidiu revogar a excomunhão a ele e aos outros dois bispos ultraortodoxos. Williamson havia feito as declarações contestadas durante um programa de TV sueca que foi ao ar no dia 21 de janeiro de 2009, e as suas frases giraram o mundo pela Internet. Apesar disso, três dias depois, Bento XVI decidiu revogar a excomunhão, decisão que foi seguida por polêmicas e pelos protestos das comunidades judaicas sobretudo. A reportagem é do jornal La Repubblica, 24-09-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.


Aurora Digital (Israel)


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24/09/2009

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