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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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domingo, 4 de outubro de 2009

O Papa e os amigos judeus. Tão próximos, tão distantes


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque 1

  • NL (04/10/2009): Turquia quer entrar na União Europeia mas não tolera Cristãos: O Islão ortodoxo considera o que não é islâmico, como “terra do inimigo” e consequentemente está muito atento ao “inimigo de dentro”. Os resultados duma investigação apoiada pela União Europeia e feita por um instituto turco sobre a tolerância na Turquia são assustadores. Segundo este estudo representativo, agora publicado, 35% dos cidadãos turcos não aceitam ter na vizinhança cristãos; 42% recusam um judeu como vizinho, 20% não querem estrangeiros como vizinhos e 57% não aceitam ateus como vizinhos. Muitos turcos não suportam membros de minorias no aparelho do estado. De facto para se impedir o acesso a tais postos a lei já prevê para os cristãos um número código que os identifica como tais no próprio Bilhete de Identidade. Até médicos não muçulmanos provocam suspeita.


Destaque 2

  • NYT (04/10/2009): Still Not Tired: He didn’t want to wear earplugs. Apparently, he wanted to enjoy the blast. That is what The Dallas Morning News reported about Hosam Maher Husein Smadi, the 19-year-old Jordanian accused of trying to blow up a downtown Dallas skyscraper. He was caught by an F.B.I. sting operation that culminated in his arrest nearly two weeks ago — after Smadi parked a 2001 Ford Explorer Sport Trac, supplied by the F.B.I., in the garage of a Dallas office tower. >>> Leia mais, clique aqui.


Destaque 3

  • Revista Isto É (Edição 2082 - 07 OUT/2009): Era o crânio de Hitler. Agora é de uma mulher: Pesquisadores americanos da Universidade de Connecticut divulgaram na terça-feira 29 a foto do fragmento de um crânio que sempre se cogitou ser do ditador nazista alemão Adolf Hitler. Na verdade, descobriuse agora, por meio de testes genéticos, que a ossada corresponde a um crânio de mulher (não identificada). Como o fragmento apresenta um buraco produzido por bala de arma de fogo, ele ajudou a sustentar a tese de que Hitler teria se matado.


FSP online (04/10/2009)


Estadão (04/10/2009)


CB (04/10/2009)


GP (04/10/2009)


Terra (04/10/2009)


G1 (04/10/2009)


Último Segundo (04/10/2009)


Uol Internacional / Mídia Global (04/10/2009)


IHU (04/10/2009)

  • Os nazistas foram excomungados por bispos alemães: Nada de "Papa de Hitler". Nada de colaboradores voluntários do nazismo. Alguns documentos encontrados na Alemanha pela Pave the Way Foundation (PTWF) provam que, desde setembro de 1930, os bispos católicos haviam excomungado o Partido Nazista de Hitler. Nos documentos encontrados por Michael Hesemann, colaborador da PTWF, consta que, em setembro de 1930, três anos antes que Adolf Hitler subisse ao poder, a arquidiocese de Mainz condenou de forma pública o Partido Nazista. A reportagem é do sítio Religión Digital, 03-10-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
  • O Papa e os amigos judeus. Tão próximos, tão distantes: Bento XVI visitará proximamente a sinagoga de Roma. Mas quanto mais avança o diálogo entre os dois credos, mais se reconhecem distantes. Uma prova: o Kippur. Para os judeus é a festa mais importante do ano, para os cristãos se identifica com Jesus. Duas análises opostas em debate: a de um rabino e a de um teólogo católico. A reportagem é de Sandro Magister e está publicada no sítio italiano Chiesa, 25-09-2009. A tradução é do Cepat. Às vésperas do Ano Novo judaico, que este ano se celebra no dia 19 de setembro, Bento XVI enviou ao rabino-chefe de Roma, Riccardo Di Segni, um telegrama de felicitações e de amizade. Nele confirmou que irá visitar em breve a sinagoga de Roma, “animado pelo vivo desejo de manifestar minha pessoal proximidade e a de toda a Igreja católica” à comunidade judaica. Esta será a terceira sinagoga que Bento XVI irá visitar, depois da de Colônia em agosto de 2005 e a de Park East em Nova York em abril de 2008. Antes dele, João Paulo II havia visitado a sinagoga de Roma em 13 de abril de 1986. Por estes dias se deu também um renovado gesto de amizade entre os judeus e a Igreja católica italiana. Em 22 de setembro, o cardeal Angelo Bagnasco, presidente da Conferência Episcopal, se reuniu com os rabinos Di Segni e Giuseppe Laras, este último presidente da Assembleia Rabínica da Itália. E juntos decidiram retomar a celebração comum do Dia de Reflexão Judeu-cristão de 17 de janeiro, do qual os judeus se recusaram a participar da última vez, por causa das incompreensões decorrentes do caso Williamson. O tema do próximo Dia de Reflexão comum será o quarto mandamento na numeração judaica: “Lembre-se do Sábado para santificá-lo”. O Ano Novo, Rosh Ha Shanah, abre o ciclo das festas judaicas de outono. É seguido pelo Yom Kippur e a festa de Sukkot. O Yom Kippur, o Dia da Expiação, é a festa mais importante de todo o ano litúrgico judaico. Este ano cai no dia 28 de setembro, terceiro e último dia da visita que Bento XVI começou à República Checa. Na opinião do rabino Di Segni, a festa do Kippur não apenas expressa o coração da fé judaica, mas também reflete as “diferenças inconciliáveis” entre esta e a fé cristã. Os símbolos do Kippur, de fato – o Sumo Sacerdote, o Templo, o Sacrifício, o bode expiatório, a eliminação das culpas – assumiram no cristianismo um significado inteiramente novo. Di Segni explicou o significado judaico da festa e sua inconciliabilidade com a fé cristã em um artigo publicado no ano passado na primeira página do L’Osservatore Romano, por ocasião da festa anterior do Kippur. Mas, na sequência, o L’Osservatore Romano dedicou um espaço também ao outro lado da questão. Ou seja, a como o Novo Testamento revoluciona os símbolos do Kippur. O texto neotestamentário chave é a Carta aos Hebreus. Nela, o novo e definitivo Dia da Expiação é o sacrifício do Cristo na cruz. O autor da análise publicada pelo L’Osservatore Romano é um sacerdote e biblista africano, Christopher Robert Abeynaike, monge cisterciense, que desenvolveu sua tese de doutorado em Sagradas Escrituras sobre o mesmo tema, no Pontifício Instituto Bíblico, em 2008. Sua análise é muito douta, mas também de rara clareza. E evidencia o vínculo essencial que a Carta aos Hebreus estabelece entre o sacrifício de Cristo, a última ceia e a liturgia eucarística. >>> Leia mais, clique aqui.


BBC Brasil (04/10/2009)

  • ONU elogia 'mudança de postura' do Irã sobre programa nuclear: O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohammed El Baradei, afirmou neste domingo que uma equipe de inspetores deve vistoriar a recém-inaugurada usina de enriquecimento de urânio do Irã – a segunda do país – perto de Qom no dia 25 de outubro e elogiou a mudança de postura iraniana.


Aurora Digital (Israel)


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