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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Reinaldo Azevedo: Ahmadinejad é problema dos judeus. Eles que se virem!


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque 1


Destaque 2

  • Os pergaminhos da Torá do Museu Nacional: crítica textual dos rolos referentes ao livro do Gênesis (Carlos Alberto Ribeiro de Araújo): A pesquisa envolve a crítica textual do livro do Gênesis transcrito em IX rolos de pergaminhos pertencentes ao acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, conhecidos como Pergaminhos Ivriim. Seu texto encontra-se como fragmentos de livros e livros completos da Torá, compilado em Hebraico consonântico quadrático, tendo sido comprados por D. Pedro II, Regente do Segundo Reinado Brasileiro, em sua primeira viagem à Europa, entre 1871 a 1872. A análise envolve a elucidação, segundo os princípios formulados por eruditos do Antigo Testamento, das características massoréticas, divisões e erros de transcrição presentes nos rolos I, II e III referente ao texto do Gênesis. Além disso, algumas questões foram especialmente apontadas, tais como, o critério utilizado para validar as variantes textuais, as razões para apontar a possível família textual e o período de sua transcrição. As conclusões puderam ser obtidas a partir da confrontação textual entre o livro do Gênesis na Torá do Museu Nacional com as transcrições de diferentes períodos do texto Hebraico: massorético primitivo, medieval tardio e contemporâneo. Estes foram relacionados entre si sob três diferentes níveis: o primeiro abrangendo a colação das variantes textuais, o segundo envolvendo a análise, e o terceiro enfocando a possível família textual da Torá do Museu Nacional. >>>> Leia mais, clique aqui.


O Globo (23/10/2009)

Renata Malkes Especial para O GLOBO


JERUSALÉM. Nos bastidores da crescente pressão internacional para um acordo capaz de frear o programa nuclear do Irã, funcionários israelenses e iranianos reuniram-se no mês passado no Egito para discutir a proliferação de armas nucleares no Oriente Médio. De acordo com o diário israelense “Haaretz”, o encontro aconteceu numa conferência no Cairo e teve a participação de representantes de diversos países, marcando o primeiro contato entre funcionários do alto escalão dos governos de Israel e Irã desde a Revolução Islâmica, há 30 anos. A notícia foi confirmada por fontes israelenses, mas o governo iraniano desmentiu até a ocorrência da conferência.


— Essas notícias são uma mentira absoluta e infundada.


Trata-se de uma operação psicológica para minar os esforços diplomáticos feitos nos últimos dias em Viena por um acordo — garantiu o porta-voz da Organização Atômica Iraniana, Ali Shirzdian.


O Ministério das Relações Exteriores do Egito, no entanto, confirmou a realização do evento nos dias 29 e 30 de setembro.


A porta-voz da Comissão de Energia Atômica de Israel (IAEA), Yael Doron, disse que os representantes de Israel e Irã não debateram diretamente.


Mas testemunhas relataram ao “Haaretz” que a diretora da IAEA, Merav Zafary-Odiz, e o embaixador iraniano para Agência Internacional de Energia Atômica, Ali Asghar Soltanieh, mantiveram diálogos diretos.


A Chancelaria de Israel preferiu não comentar o episódio. O ministro da Defesa, Ehud Barak, no entanto, voltou a criticar a atuação internacional nas negociações junto ao governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Barak afirmou que o acordo proposto em Viena a fim de que o Irã envie urânio enriquecido para ser processado no exterior vai legitimar o programa nuclear de Teerã.



FSP (23/10/2009)

Chancelaria egípcia e porta-voz israelense confirmam informação, negada por Teerã


Governo iraniano diz que notícia é parte da "guerra psicológica" de Israel no momento em que Irã estuda pacto nuclear com potências


MARCELO NINIO

DE JERUSALÉM


Uma conferência sobre não proliferação nuclear reuniu recentemente Israel e Irã no Cairo, onde os arqui-inimigos tiveram o primeiro contato direto em 30 anos. O encontro foi confirmado por Israel e negado pelo Irã.


Sob pressão externa devido a seu programa nuclear, o Irã dirá hoje se aceita a proposta negociada nos últimos dias com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), a Rússia, a França e os EUA, que diminui sua suposta capacidade de produzir armas atômicas.


Segundo especialistas, o encontro com os israelenses pode ser mais um gesto iraniano destinado a reduzir riscos de instabilidade, num momento em que o regime dos aiatolás ainda sofre a maior onda de oposição desde que chegou ao poder.


A divulgação do encontro entre israelenses e iranianos foi acompanhada do típico coro de desmentidos e meias-verdades, como é costume na região. Mas reportagem do respeitado jornal israelense "Haaretz" mostrou detalhes do raro diálogo.


O texto diz que os interlocutores foram Meirav Zafary-Odiz, diretora de controle de armas da agência atômica israelense, e Ali Asghar Soltanieh, embaixador do Irã na AIEA. Eles teriam se encontrado cara a cara diversas vezes em setembro, junto com diplomatas de sete outros países do Oriente Médio, além de representantes europeus e dos EUA.


Segundo o jornal, a israelense disse que seu país aceita em princípio discutir a possibilidade de um Oriente Médio sem armas nucleares. Mas afirmou que tem motivos para desconfiar da ideia, depois que em três décadas quatro países romperam compromisso com o Tratado de Não Proliferação Nuclear -Irã, Iraque, Líbia e Síria.


Soltanieh, sempre segundo o "Haaretz", repetiu que o programa nuclear de seu país tem fins pacíficos. E perguntou diretamente a Zafary-Odiz se Israel possui armas atômicas.


Em resposta, a representante israelense apenas sorriu. Israel não nega nem desmente, mas é consenso na comunidade internacional que o país é há décadas uma potência nuclear -a única do Oriente Médio.


No Cairo, o ministro das Relações Exteriores do Egito confirmou que a conferência de não proliferação aconteceu.


A agência atômica israelense afirmou que não houve "diálogo nem interação". Já o Irã negou que a reunião tenha ocorrido, acusando Israel de "guerra psicológica" para esvaziar as negociações com a AIEA.


Reunidos em Jerusalém para uma conferência internacional, especialistas e diplomatas consultados pela Folha manifestaram ceticismo em relação ao pré-acordo negociado nesta semana em Viena.


Ele prevê que Teerã envie 75% de seu urânio de baixo enriquecimento à Rússia e à França, que completariam o processo. Sem combustível nuclear, o Irã não poderia produzir a bomba.


"Não é o melhor acordo, porque os iranianos poderão continuar a produzir urânio. Só adia o problema", disse Meir Litvak, do centro de estudos iranianos da Universidade de Tel Aviv. "Mas mostra que os iranianos cedem à pressão."


Para a jornalista e escritora americana de origem libanesa Geneive Abdo, veterana na cobertura do mundo islâmico, o maior temor do regime iraniano é um ataque israelense. "Com Obama, os EUA deixaram de ser vistos como um risco imediato. O que preocupa o regime é Israel", disse Abdo.


Para o ex-ministro da Justiça do Canadá Irwin Cotler, mesmo se não tivesse pretensões nucleares o Irã deveria sofrer sanções pelas declarações negando o Holocausto do presidente Mahmoud Ahmadinejad.


Cotler criticou a visita que o presidente iraniano fará ao Brasil no próximo mês. "Quem incita o genocídio não deveria ser recebido por nenhum país", disse. Se ele for ao Canadá será preso."


Leia coluna de Clóvis Rossi sobre o Irã nuclear

www.folha.com.br/092953



FSP online (23/10/2009)


Estadão (23/10/2009)


JB (23/10/2009)


Terra (23/10/2009)


G1 (23/10/2009)


Último Segundo (23/10/2009)


Uol Internacional / Mídia Global (23/10/2009)


Pletz (23/10/2009)


Aurora Digital (23/10/2009)


BBC Brasil (22/00/2009)


Un écho d’Israël (22/10/2009)


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