Os artigos sobre Estudos Judaicos e Israel sempre atualizados você encontra aqui.
Destaque 1
- Ynet (10/01/2010): São Paulo em 48 horas (matéria em hebraico)
Destaque 2
- Revista IHU online: O belo e o verdadeiro. A tensa e mútua relação entre literatura e teologia
O Globo (11/01/2010)
- Talibãs aperfeiçoam sua arma mais letal: Especialistas dizem que é quase impossível detectar nova geração de explosivo, sem metal ou partes eletrônicas
- Al-Qaeda teria treinado pelo menos mais 20 jovens para atacar aviões: Técnica seria a mesma usada por nigeriano preso em Detroit
- Risco de câncer pode aumentar
Matthew L. Wald Do New York Times
O plano para ampliar a utilização de raios X em scanners que detectam explosivos e armas sob as roupas dos passageiros reacendeu o debate sobre a descarga de radiação em milhões de pessoas em prol da segurança. Alguns especialistas dizem que o procedimento, certamente, poderá gerar casos de câncer.
Tais máquinas dispensam uma dose de radiação ionizante equivalente a 1% ou menos da radiação de raios X da arcada dentária. O risco individual é insignificante.
Mas, coletivamente, as doses de radiação destas máquinas podem aumentar o risco de câncer fatal entre milhares ou milhões de viajantes.
Em 2002, um relatório sobre a segurança desse tipo de equipamento foi feito pelo Conselho Nacional de Proteção contra a Radiação.
Um dos autores do relatório, o professor de biofísica da Universidade de Columbia David J. Brenner disse que o risco pode ser aumentado à medida que as agências de segurança aérea passem a usar os detectores como primeiro sistema de verificação, antes dos detectores de metal e das revistas manuais.
— Como uma ferramenta de triagem secundária, não acho que exista muita preocupação, mas se milhões de passageiros forem revistados com esse equipamento, o risco aumentará — afirmou Brenner.
FSP (11/01/2010)
- Irã: Uma história de amor e censura
- Crítica: "Quando o Irã Censura uma História de Amor"
- Egito aperta cerco a Gaza e tensiona divisa
- Túneis servem para passar de mercadorias variadas a noivas
- Israel mata 3 palestinos em ação em Gaza
- Protestos no Irã: Deputados atribuem 3 mortes pós-pleito a promotor de Teerã
- EUA descartam envio de tropas ao Iêmen
- Iemenitas se dispõem a falar com a Al Qaeda
- Análise: "É preciso mudar a lei para prender terroristas"
Egito aperta cerco a Gaza e tensiona divisa
Cairo restringe movimento na fronteira com território palestino, angustia moradores e refugiados e revolta ativistas
Comboios humanitários de estrangeiros, palestinos e descendentes têm de passar por romaria para chegar ao local por passagem egípcia
MARCELO NINIO
ENVIADO ESPECIAL A RAFAH (EGITO)
Passa um pouco das 5h e uma porta de ferro se abre a poucos metros da divisa do Egito com a faixa de Gaza. Cinco jovens estrangeiros com cara de sono saem enrolados em cobertores de uma das duas vendas do local, um bar sujo cujo cardápio se resume a chá, café, refrigerantes, biscoitos e batata frita.
Vai começar mais um dia de espera em Rafah, a imprevisível fronteira egípcia com o território palestino controlado pelo grupo extremista Hamas. Na virada do ano, duas caravanas de solidariedade com palestinos colocaram a polícia egípcia em alerta, tornando os caminhos e cercanias de Rafah quase proibidos para estrangeiros.
Os cinco que dormiram no bar foram dos raros, entre centenas, que superaram as várias barreiras policiais do Cairo a Rafah e chegaram à divisa, com poucas esperanças de entrar.
"Para nós a virada do ano foi como jogo de gato e rato com a polícia", conta uma universitária italiana, pedindo para não ser identificada. "Policiais chegaram a cercar o nosso hotel no Cairo, para assegurar que não chegaríamos à fronteira", diz.
Cursando o segundo ano de Ciências Políticas, ela foi uma das 1.300 ativistas que foram ao Egito atendendo a chamado do grupo feminino americano Codepink para uma marcha contra o bloqueio à faixa de Gaza.
O plano era todos entrarem em 27 de dezembro, para protestar contra o ataque israelense que começou nesta data, em 2008. Mas não adiantou acampar na frente da embaixada da França nem fazer greve de fome: só 84 entraram, ainda assim por intervenção da primeira-dama, Suzanne Mubarak.
Dor de cabeça
Ao mesmo tempo, o comboio humanitário Viva Palestina, liderado pelo polêmico e midiático deputado britânico George Galloway, tentava entrar em Gaza com mais de cem veículos e US$ 4 milhões em suprimentos. Desde Londres, alguns dos 450 ativistas percorreram quase 8.000 km até chegar a Rafah.
Conforme anunciado, o Egito reabriu a fronteira no dia 3 de janeiro, mas o movimento nos dois sentidos, sob controle redobrado, fluiu a conta-gotas.
Estrangeiros foram mantidos longe, inclusive a imprensa. Apesar de ter obtido permissão do Ministério do Interior para ir a Gaza, a reportagem da Folha foi barrada por "mudanças nas normas de segurança".
Única passagem de Gaza não controlada por Israel, Rafah é uma dor de cabeça para o Egito desde que o Hamas assumiu à força o território, em 2007. Antigo desafeto ideológico, por suas ligações com a oposição islâmica no Egito e o rival Irã, o Hamas se tornou um vizinho extremamente indesejável para o ditador Hosni Mubarak.
E criou um dilema: de um lado, a pressão do mundo islâmico por solidariedade aos palestinos; de outro, preocupações com a segurança de sua fronteira e possíveis infiltrações do Hamas. No meio de tudo, o drama dos residentes e refugiados.
"Por Israel não posso entrar por ser refugiado. E pelo Egito também não, pois não sou considerado palestino", diz Komy, 34, após ser barrado mais uma vez em Rafah. Preparador físico de futebol no Cairo, ele nasceu no Kuait, para onde a sua família fugiu na Guerra de 1948, quando Israel foi fundado.
Em 1990, nova mudança forçada: perseguida pelos soldados iraquianos que invadiram o Kuait, a família migrou para o Egito, de onde Komy tenta há 15 anos entrar em Gaza para reaver as propriedades do pai.
De acordo com a UNRWA, agência especializada da ONU, há cerca de 4 milhões de refugiados palestinos, a maioria nascida nessa condição. Em Rafah, histórias de três gerações no exílio se acumulam.
Após um mês de viagem e uma série de atritos com a polícia, na última quinta o comboio de Galloway recebeu permissão para entrar em Gaza. Horas antes, um policial egípcio fora morto por um atirador no lado palestino em meio a protestos contra o atraso do comboio.
Para evitar novos incidentes, o Cairo decidiu que, a partir de agora, não haverá mais entrega direta de ajuda aos palestinos por seu território, apenas por meio do Crescente Vermelho.
Mas Galloway, que acabou sendo deportado do Egito, já planeja a quarta versão da caravana em 2011 e promete: virá com o venezuelano Hugo Chávez. "Ele disse que vem como cidadão, não como presidente", diz Komy, repetindo a manchete do noticiário no rádio que acabou de ouvir.
FSP online (11/01/2010)
Estadão (11/01/2010)
JB (11/01/2010)
G1 (11/01/2010)
Último Segundo (11/01/2010)
Uol Internacional / Mídia Global (11/01/2010)
- EP: Lich Ramírez Sanchez, o Chacal, diz que não se arrepende dos crimes que cometeu
- FT: O que Obama precisa aprender com o atentado a bomba
- HT: Armênios e turcos revivem fantasmas do massacre há 60 anos
- HT: Fracasso no controle de armas
BBC Brasil (11/01/2010)
Aurora Digital (11/01/2010)
- Mundo Judío
- Oriente Medio
- Nacional (Israel)
O Globo online (10/01/2010)
CB (10/01/2010)
Zenit (10/01/2010)
Carta Maior (08/01/2010)
- Rússia, China e Irã redesenham o mapa energético
- Francisco Carlos Teixeira da Silva (04/01/2010): 2010: perspectivas para as crises e conflitos nas relações internacionais
Leia mais:
- Viajantes do Tempo
- Vaad Hashoa Brasil - Comitê do Holocausto Brasil
- ROITBLOG
- AJN
- CIDIPAL (El Centro de Información y Documentación de Israel para América Latina)
- El Reloj
- Iton Gadol
- Aurora Digital
- Haaretz (inglês)
- Israel News Now
- Israel21
- Israelinsider
- Jerusalem Post
- Newseum
- Yediot Achronot (inglês)
Veja mais:
10/01/2010
09/01/2010
08/01/2010
07/01/2010
06/01/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário