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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Israel x Gaza x Oriente Médio (239) .... Em meio a acenos de paz, Israel e palestinos ignoram cessar-fogo

O Globo, Mundo, página 23, em 03/02/2009.


Israel estimulou assentamentos ilegais

Relatório mostra expansão de ocupações em terras palestinas na Cisjordânia


Renata Malkes

Especial para O GLOBO


JERUSALÉM. A uma semana das eleições gerais em Israel, a instabilidade provocada pela crise na Faixa de Gaza deixou de lado um dos temas cruciais para o futuro das negociações de paz com os palestinos: os assentamentos judeus na Cisjordânia.


Segundo relatório do Ministério da Defesa, as colônias cresceram 69% no ano passado.


O documento secreto, obtido pelo jornal “Ha’aretz”, mostra que pelo menos 75% das construções foram feitas sem a permissão do governo ou contrariando as autorizações obtidas.


Em mais de 30 assentamentos, novas infra-estruturas foram construídas com dinheiro público, como estradas, escolas, sinagogas e até mesmo estações de polícia em terras privadas palestinas.


Para analistas, trata-se de um dos relatórios mais “graves” dos últimos anos, já que o governo ocultou seus resultados enquanto dialogava com a Autoridade Nacional Palestina.


O problema, no entanto, ficou de fora da rápida e agressiva campanha eleitoral, iniciada com atraso devido à ofensiva israelense de 22 dias na Faixa de Gaza. Com os números mostrando um rápido crescimento da direita conservadora, do Likud de Benjamin Netanyahu, e da ultradireita nacionalista, de Avigdor Lieberman, os candidatos da centro-esquerda veem na guerra contra o Hamas a oportunidade de atrair o eleitor indeciso.


Trégua volta a ser rompida no sul de Israel

O ministro da Defesa, Ehud Barak, do Partido Trabalhista, propôs ontem a construção de um túnel de 48 quilômetros entre Faixa de Gaza e Cisjordânia.


Já a ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, do Kadima, afirmou que um eventual governo seu se recusaria a dialogar diretamente com o Hamas.


— Será uma escolha sobre o futuro. Sobre um Estado judeu ou binacional. Não podemos perder a chance de fazer a paz — disse Livni, sem mencionar a questão dos assentamentos.


No sul do país, a trégua foi mais uma vez violada. Três morteiros lançados da Faixa de Gaza caíram no território israelense.


Em resposta, aviões da Força Aérea mataram três militantes do Hamas no sul de Gaza.


TRABALHANDO CONTRA A PAZ

OPINIÃO


NO ORIENTE Médio, prossegue a rotina da violência: ignorando um suposto cessar-fogo, o Hamas volta a disparar foguetes contra o sul de Israel.


O HAMAS também pede aos palestinos que rejeitem a OLP, base política do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abas. O que não contribui nem um pouco para reforçar a causa palestina.


DE SEU lado, Israel anuncia “respostas desproporcionais” aos ataques, o que, mais uma vez, colocaria o país em má posição face à opinião pública internacional.


NESSE QUADRO, só um dado novo proporcionaria alguma esperança de paz. É o desafio do presidente Barack Obama.



FSP (03/02/2009)

Oriente Médio: Em meio a acenos de paz, Israel e palestinos ignoram cessar-fogo

A despeito do cessar-fogo anunciado no mês passado pelos dois lados do confronto, Israel realizou ataques aéreos ontem contra a faixa de Gaza, de onde partiram morteiros contra seu território.


Contudo, tanto o Hamas, grupo islâmico que controla a região palestina, quanto Ehud Barak, ministro da Defesa israelense e candidato trabalhista na eleição do dia 10, deram declarações em prol da paz na região.


Em resposta aos esforços egípcios para intermediar uma trégua de longo prazo, o porta-voz do Hamas confirmou que o grupo está disposto a cessar as hostilidades desde que os israelenses levantem o bloqueio a Gaza.


Já Barak afirmou que uma nova operação como a ofensiva de 22 dias contra a região, encerrada em 18 de janeiro, não está prevista. "Dissemos que haveria uma resposta e houve uma na noite passada", afirmou ele, em alusão aos bombardeios contra Gaza. Uma pessoa morreu no ataque, que deixou quatro feridos.


Falando como candidato, Barak defendeu a construção de um túnel sob território israelense, unindo a faixa de Gaza à Cisjordânia. A ligação territorial das duas regiões era um projeto previsto nos Acordos de Oslo, de 1993, mas foi a primeira vez que se cogitou implantá-lo sob a terra. Segundo Barak (em terceiro nas pesquisas, atrás da chanceler Tzipi Livni e do ex-premiê Binyamin Netanyahu), a rota teria 48 km de extensão e custaria de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões.



FSP online


G1 (03/02/2009)


JB (03/02/2009)

  • Barak propõe túnel para palestinos - Pág. 20: O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, propôs a criação de um túnel ligando a Faixa de Gaza à Cisjordânia, sob o território israelense. A idéia de ligar os dois territórios palestinos já havia sido levantada no passado, mas perdeu força junto com as conversas de paz apoiadas pelos Estados Unidos e em meio à violência.


Iton Gadol (02/02/2009)


La Vanguardia (03/02/2009)



Veja mais:

02/02/2009


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