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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Israel x Gaza x Oriente Médio (294) .... Considerações sobre Gaza

Ma’an News Agency

  • Launched in 2005, Ma'an News Agency (MNA) publishes news around the clock in Arabic and English, and is among the most browsed websites in the Palestinian territories, with over 3 million visits per month. Considered the main source of independent news from Palestine, MNA has become the first choice for online information for many Palestinians, and is also attracting a growing international readership and interest from prominent international news organizations and agencies.


FSP online (11/02/2009)

  • Áudio: Coalizão de direita provocaria conflitos com palestinos e Hizbollah, diz professor: Os últimos resultados da apuração das eleições em Israel favorece a formação de uma coalizão forte de direita. Se isto acontecer, ela não trará otimismo sobre qualquer perspectiva de retomada de negociações com os palestinos. Ao contrário, é provável que haja um acirramento de conflitos também com o Hizbollah, no Líbano. As informações são Gilberto Sarfati, mestre em relações internacionais pela Universidade de Jerusalém, doutor em Relações Internacionais pela USP (Universidade de São Paulo) e professor do curso de relações internacionais na ESPM (Escola Superior de Propaganda em Marketing).

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Deutsche Welle (11/02/2009)


JB online (09/02/2009)

Estive em viagem nos Estados Unidos e não acompanhei o noticiário internacional sobre os desdobramentos em Gaza. Algumas coisas importantes aconteceram e merecem registro, mesmo atrasado. O primeiro fato está na afirmação do coordenador de ajuda humanitária da ONU, Maxwell Gaylord, de que o ataque à escola da instituição em Jabalya, no qual 33 pessoas morreram, não teria ocorrido junto ao abrigo anti-bombas no pátio - como a própria ONU mostrou - mas em uma viela ao lado. A instituição está conduzindo uma inestigação independente - decisão que só seria tomada se a apuração prometida pelo exército israelense não fosse convincente - para descobrir com certeza de onde partiram os obuses que causaram a morte de tanta gente ao mesmo tempo. Havia a indicação de as explosões terem ocorrido por disparos de morteiro, mas especialistas militares afirmaram ao jornal The Globe and Mail que seria improvável que esse tipo de carga causasse tantas mortes. Se a explosão foi provocada por outra razão - quem sabe pelo próprio Hamas - então trata-se de outro crime de guerra e como tal merece ser apurado. Independentemente de quem apertou o gatilho, é bom deixar claro. Os militares israelenses foram acusados pelo fato de estarem conduzindo um ataque mortífero sem a menor consideração com a vida dos civis na área - avisos para sair de casa antes dos ataques não podem ser avaliados como um gesto de proteção, uma vez que toda a Faixa de Gaza estava bloqueada.


O outro fato importante foi o roubo descarado dos mantimentos da ONU por parte do Hamas. Hoje, o grupo acabou devolvendo o que havia retirado à força dos depósitos, mas a atitude mostra bem que tipo de regime representa no território. A devolução é um indicador de que ainda há algum bom senso no meio de tanta beligerância. Também é um gesto de sabedoria política, uma vez que usar a fome e o sofrimento como massa de manobra nem sempre funciona como ferramenta de manutenção do poder. Com a ONU do território, o Hamas não precisa se preocupar em prover a população de comida e pode atribuir aoutros fatores externos a manutenção de um status quo de pobreza e falta de perspectiva. Sem ela, ficaria mais fácil para mentes toldadas pela desnutrição tentar resolver o problema por conta própria e isso teria consequencias drásticas em um momento no qual as circunstâncias locais ainda estão a favor do Hamas enquanto resistência efetiva ao poder invasor.


As duas avaliações acima não reduzem, no entanto, o meu clamor por punições exemplares quanto ao crime de guerra cometido no território palestino. Ainda defendo que os responsáveis pelo ataque com bombas de fósforo branco à escola da ONU - foram três episódios - sejam levados ao Tribunal Penal Internacional. Contra esse fato não há prova de absolvição, conforme deixam claras as fotos que já postei aqui.



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11/02/2009

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