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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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terça-feira, 24 de março de 2009

Manifestação contra ultradireita de Israel é marcada por confronto

O Globo, Mundo, pág.25, em 24/03/2009.


Relator da ONU acusa Israel de crime de guerra

Informes denunciam o uso de criança palestina como escudo humano por soldados israelenses e tiros contra civis em Gaza


GENEBRA e JERUSALÉM. As Nações Unidas lançaram ontem duras críticas sobre a ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza em dois relatórios, em que acusam o país de violar os direitos humanos ao atirar contra civis e usar escudo humano. Em seu informe para o Conselho de Direitos Humanos, o relator Richard Falk considerou a ofensiva israelense desproporcional e que os militares agiram “com ânsia de vingança”.

Forças Armadas condenam camisetas antiárabes No texto sobre a operação ofensiva em Gaza — entre 28 de dezembro e 18 de janeiro, em que morreram 1.434 palestinos — o relator para Direitos Humanos concluiu que uso da força foi potencialmente um crime de guerra. Ele destacou o uso de armas pesadas e proibidas contra áreas densamente povoadas e o fechamento das fronteiras para impedir a fuga de palestinos.

— Se não é possível distinguir entre civis e militares, lançar um ataque é ilegal e pode constituir um crime de guerra da maior magnitude — disse Falk. — O confinamento obrigatório da população em zona de combate deve ser considerado um crime contra a Humanidade.


Em outro relatório feito por nove investigadores e também apresentado ontem, a representante especial da ONU para Crianças em Conflitos Armados, Radhika Coomaraswamy, disse que “alvos civis, casas e seus ocupantes, parecem ter recebido a maioria dos ataques, mas escolas e hospitais também foram atingidos”. Dos mortos, 960 eram civis, 288 deles crianças.


Enquanto Falk se concentrou em aspectos ilegais da guerra, Radhika se centrou em casos de violações. Ela citou um menino de 11 anos, em Tal al Hawa, que os soldados forçaram a andar na frente, enquanto entravam na cidade, mesmo após serem alvo de disparos. O menino ainda foi forçado a entrar em prédios antes dos militares e a revistar as bolsas de palestinos. Em outro caso, um soldado atirou contra um pai após mandá-lo sair de casa. Depois abriu fogo no cômodo onde o restante da família se abrigava, ferindo quatro pessoas e matando uma.


Já a ONG israelense Médicos pelos Direitos Humanos denunciou ontem que “os militares não só não resgatavam feridos, como impediam as equipes médicas de atendê-los”.


Falk sugeriu uma investigação por especialistas sobre “as violações das Forças Armadas israelenses e do Hamas”, mas disse acreditar que pouco seja feito porque “não se trata da mesma forma Chile, Iraque ou Camboja que Estados Unidos, China ou Israel”.


As acusações foram criticadas pelo embaixador de Israel no conselho, Aharon Leshno Yar, que acusou os relatores de “ignorarem as ameaças terroristas” e de “demonizarem Israel”. Os EUA disseram que o relatório de Falk “não é imparcial”.


Após as revelações de soldados sobre ações em Gaza, na semana passada, o jornal israelense “Ha’aretz” trouxe ontem outra denúncia: a de que soldados estão usando camisetas antiárabes para marcar o fim de treinamento e cursos. Numa delas aparece uma mulher grávida com a frase: “Um tiro, duas mortes.” Outra mostra um menino num alvo, seguido pela frase: “Quanto menores são, mais difícil (acertá-los).” As Forças Armadas israelenses condenaram o uso de camisetas e disseram que quem usá-las responderá a inquérito. Não está claro quantas foram feitas, mas segundo o jornal foram confeccionadas algumas dezenas. Pelo menos cinco modelos foram feitos, numa fábrica em Tel Aviv.



Netanyahu se alia a ortodoxos


JERUSALÉM. O primeiro-ministro designado de Israel, Benjamin Netanyahu, chegou ontem a um acordo com o partido religioso ultraordoxo Shas, aumentando sua coalizão de governo para 53 deputados.


Em seguida, o líder do Likud iniciou negociações com o Partido Trabalhista, na tentativa de alcançar a maioria no Parlamento, de 120 cadeiras.


A adesão dos trabalhistas, do ex-premier e ministro da Defesa, Ehud Barak, de centro, poderia dar estabilidade ao futuro governo e credibilidade internacional — numa alternativa a um Gabinete basicamente de direita, que poderia gerar atritos com os EUA sobre o processo de paz. Mas o plano enfrenta a resistência de muitos trabalhistas. Netanyahu tem até 3 de abril para formar seu governo.



G1 (24/03/2009)


FSP (24/03/2009)


FSP online (24/03/2009)


Estadão (24/03/2009)


JB online (24/03/2009)


Último Segundo (24/03/2009)


Correio Braziliense (24/03/2009)


Unisinos (24/03/2009)


Gazeta (23/03/2009)


Pletz (23/03/2009)


El Reloj (23 e 24/03/2009)


Público (24/03/2009)


El Pais (24/03/2009)


La Vanguardia (24/03/2009)


Iton Gadol (24/03/2009)


Aurora (24/03/2009)


Le Monde (24/03/2009)


Haaretz (24/03/2009)


Ynet (24/03/2009)


Jpost (24/04/3009)


Veja mais:

23/03/2009

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