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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Itamaraty convoca o embaixador do Irã

Dissertações e Teses


Deutsche Welle (23/04/2009)


FSP online (23/04/2009)


FSP (23/04/2009)

  • Itamaraty convoca o embaixador do Irã
  • Teerã confirma volta ao diálogo com potências: O Irã confirmou ontem que aceita a oferta das grandes potências para retomar as negociações sobre seu controverso programa nuclear -suspeito de ter fins militares, o que Teerã nega. Mas o governo iraniano reiterou que tem direito de manter o programa, "sob o Tratado de Não Proliferação Nuclear" e "em cooperação com a AIEA". A secretária de Estado Hillary Clinton disse que os EUA aplicarão "sanções muito duras e paralisantes" se a diplomacia não romper o impasse iraniano.


Itamaraty convoca o embaixador do Irã


Brasil cobra explicações sobre ataques de Ahmadinejad a Israel, mas confirma visita do presidente iraniano a Brasília


Diplomatas dizem à Folha que declarações do líder linha-dura não são novidade e que deixá-lo isolado não levará a nada


SAMY ADGHIRNI

DA REPORTAGEM LOCAL


O Itamaraty convocou ontem o embaixador do Irã no Brasil a se explicar sobre os ataques verbais a Israel feitos por Mahmoud Ahmadinejad na conferência da ONU sobre racismo, mas manteve a visita do presidente iraniano a Brasília, marcada para 6 de maio.


Segundo a Folha apurou, Mohsen Shaterzadeh esteve no fim da tarde no Itamaraty, onde foi recebido pelo número três da diplomacia brasileira, Roberto Jaguaribe, e pelo chefe do Departamento de Oriente Médio, Sarkis Karmirian.


O iraniano tentou justificar as declarações feitas na segunda-feira por Ahmadinejad na abertura da conferência, em Genebra. O presidente usou o plenário para questionar o Holocausto e acusar Israel de racismo, provocando uma debandada de diplomatas europeus.


Jaguaribe e Karmirian reiteraram o repúdio às declarações de Ahmadinejad, já manifestado em nota oficial anteontem, mas disseram a Shaterzadeh que o incidente não altera os preparativos da visita.


Segundo diplomatas, o assunto será levantado por Luiz Inácio Lula da Silva, que pretende expressar pessoalmente a Ahmadinejad o "desagrado" pelas declarações.


O Itamaraty afirma que o protesto formal e a convocação do embaixador iraniano serviram para deixar claro que o Brasil "não concorda" com as posições de Ahmadinejad.


Interlocutores do Planalto dizem que Lula se dispõe a receber o iraniano para aumentar o comércio bilateral -hoje em US$ 2 bilhões, com imenso superávit para o Brasil- e reforçar o governo brasileiro como protagonista geopolítico.


Um quadro do Itamaraty afirma que "os assuntos da agenda não mudam" e diz que lidar com as controvérsias do iraniano "faz parte do pacote".


Nas palavras de outro funcionário do governo, por mais polêmicas que tenham sido as declarações de Ahmadinejad em Genebra, elas não são novidade e "isolar o presidente não levará a nada".


Um diplomata sugere que o Brasil busca estabelecer com o Irã o mesmo tipo de relacionamento que EUA e China mantêm: forte cooperação econômica e distanciamento político.


O repúdio do governo brasileiro às declarações de Ahmadinejad será reforçado no discurso que a embaixadora do Brasil no escritório da ONU em Genebra, Maria Nazareth Farani de Azevêdo, deve fazer hoje, no penúltimo dia da conferência. A fala estava inicialmente prevista para ontem, mas foi adiada por atraso nos trabalhos do encontro.


A ONU anunciou a aprovação por consenso do documento final. Mas o boicote promovido por oito países, incluindo os EUA, enfraqueceu o texto.



Último Segundo (23/04/2009)

  • Israelitas criticam omissão brasileira sobre Ahmadinejad: O Centro Cultural Israel-Brasil e mais 14 grupos israelitas da América Latina, Espanha e Portugal denunciaram a "omissão" dos países da região -entre eles o brasileiro- sobre o discurso em que presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, chamou Israel de "regime racista" na ONU.
  • Caio Blinder: Com ou sem Ahmadinejad, o circo pode pegar fogo: O circo sem graça de Mahmoud Ahmadinejad vem aí. O presidente do Irã estará em visita oficial ao Brasil em 6 de maio. Na ânsia por um mínimo de cobertura diplomática, o Itamaraty emitiu nota na terça-feira lamentando as declarações contra Israel feitas por Ahmadinejad na abertura da conferência antirracismo da ONU em Genebra. Entre outras coisas, nossa diplomacia lamentou que o presidente iraniano tenha "diminuído a importância de acontecimentos trágicos e historicamente comprovados, como o Holocausto". Mas Ahmadinejad até que foi camarada com a realidade histórica e, de acordo com funcionários da ONU, removeu do seu texto expressões que descreviam o Holocausto como "ambíguo e dúbio".


JB (23/04/2009)


Estadão(23/04/2009)


Correio Braziliense (23/04/2009)


Zero Hora 923/04/2009)


G1 (23/04/2009)


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22/04/2009

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