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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Gustavo Chacra: Alguns jovens palestinos de Israel se sentem israelenses


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque


FSP (11/08/2009)


Farpa diplomática: Chanceler pede saída de cônsul que criticou Israel


DA ASSOCIATED PRESS


O chanceler de Israel, Avigdor Liberman, pediu ontem ao diplomata que criticou a política do país que renuncie a seu posto.


O cônsul-geral israelense em Boston (EUA), Nadav Tamir, escrevera em um memorando interno -divulgado pela TV israelense- que as divergências entre Israel e EUA quanto ao congelamento de colônias na Cisjordânia estão causando "danos estratégicos a Israel". Ele foi chamado pelo governo para prestar esclarecimento.


Os EUA pedem a Israel o congelamento das colônias como forma de viabilizar o Estado palestino, ideia rejeitada por Israel.


O ultradireitista Liberman disse que "se alguém não está feliz com a política do governo, não deve criticar, e sim demitir-se".



FSP online (11/08/2009)


Estadão (11/08/2009)

  • Julgamentos agravam tensão entre Ocidente e Irã
  • Teerã demite 4 na Inteligência
  • Gustavo Chacra (10/08/2009): Alguns jovens palestinos de Israel se sentem israelenses: Em 2004, George Khoury, um jovem árabe cidadão de Israel, foi assassinado em um atentado quando corria em uma área judaica de Jerusalém. Os terroristas, em tempos da Intifada, pensaram que ele fosse um judeu israelense – o que não diminuiria a tragédia. A diferença é que o avô de George fora um grande ativista palestino e seu pai, advogado, luta até hoje na Justiça de Israel para defender palestinos que têm suas terras confiscadas por israelenses. Meses depois da sua morte, conversei com seus melhores amigos, pai e irmão em viagem que fiz a Jerusalém. Todos o descreveram como um estudante brilhante de Relações Internacionais da Universidade Hebraica de Jerusalém, pianista e poliglota, com amigos judeus, muçulmanos e cristãos (sua religião). Diferentemente do irmão, que estudou na St Andrews, na Escócia, ele preferiu ter uma educação israelense. Algo cada vez mais comum para os jovens árabes de Israel. Nascidos como minoria, começam a agir como minoria. Repetem os judeus da diáspora, buscando crescer na vida através da educação e, aos poucos, conseguem destaque. (...)Os árabes de Israel, conforme escrevi aqui outra época, aos poucos perdem os laços com os palestinos da Cisjordânia. E estes com os de Gaza e também com os do Líbano. Hoje, são tão diferentes como os mexicanos da Califórnia dos de Monterrey. Isto é, um árabe de Haifa está mais próximo de um judeu de Haifa do que de um palestino de Gaza.
  • Marcos Guterman (10/08/2009): “Minha Luta”: apenas um documento histórico: O Conselho Central dos Judeus da Alemanha manifestou seu apoio à publicação de “Minha Luta”, o livro de Adolf Hitler banido no país desde o fim da Segunda Guerra por razões óbvias. O argumento do grupo judaico é simples: se editado corretamente, com notas de rodapé e comentários críticos de historiadores sérios, o livro ajuda a jogar luz sobre Hitler e suas idéias, o que é fundamental para compreender a história do período. No Brasil, não existe proibição formal ao livro, mas “Minha Luta” não se encontra facilmente em livrarias. O exemplar que eu tenho, editado pela Centauro, eu adquiri numa feira de livros na PUC-SP. Parecia que eu estava comprando alguma droga ilícita.


Terra (11/08/2009)


Correio Braziliense (11/08/2009)


UOL Internacional / Mídia Global (11/08/2009)


Aurora (11/08/2009)


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