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O Globo, Segundo Caderno, pág2 (14/08/2009)
Dos palcos para a tela, o fascínio do teatro se mantém em 'Tempos de paz'
Dan Stulbach assume a ansiedade em levar peça de sucesso para o cinema
André Miranda
Se a história é boa, ela pode funcionar em qualquer veículo, diz Dan Stulbach. Mas, mesmo lembrandose do enorme sucesso alcançado pelo espetáculo “Novas diretrizes em tempos de paz”, o ator ainda confessa a ansiedade de uma estreia, desta vez por um filme baseado na peça que ele conhece tão bem. Dirigido por Daniel Filho, o longa-metragem “Tempos de paz” — com o título diminuído, mas mantendo a essência do texto escrito pelo dramaturgo Bosco Brasil há oito anos — chega hoje a 50 salas de cinema do país, trazendo novamente Stulbach no papel de Clausewitz, um ex-ator polonês tentando entrar no país, em 1945. Mas, antes de conseguir acesso ao solo brasileiro, o imigrante precisa da autorização de Segismundo, um torturador do governo Vargas vivido tanto nos palcos quanto na versão cinematográfica por Tony Ramos. É no confronto entre ambos e na paixão pelo teatro que a trama se desenvolve.
O espetáculo nasceu de um encontro casual entre Stulbach e Bosco Brasil, dias depois de 11 de setembro de 2001. Ou seja: eram tempos de guerra.
Na ocasião, um comentou com o outro a dificuldade de se fazer com que alguém se emocionasse com a arte num momento como aquele. Para eles, o puro entretenimento seria a opção mais óbvia dos espectadores, a fim de que se fugisse da anestesia provocada pela barbárie. Mas uma outra possibilidade surgiu da conversa.
— A própria arte pode ser surpreendente para quem não acredita nela. Depois da guerra, o Clausewitz passa a achar que não há mais lugar para o teatro no mundo e desiste de ser ator. São as provocações do Segismundo que vão fazer com que ele mude de ideia — afirma Stulbach.
“Novas diretrizes...”, então, foi encenada pela primeira vez em novembro de 2001, no que deveria ser uma apresentação única no Teatro Ágora,
Mas o sucesso foi grande, a peça iniciou uma carreira, o torturador passou a ser interpretado por Pascoal da Conceição, até que, em maio de 2002, Tony Ramos assumiu o personagem. Naquele ano, a dupla Stulbach e Ramos dividiu o prêmio Shell de melhor ator.
— Mesmo hoje, ainda é possível dizer que eu aprendo com o texto. Além de existir um distanciamento de mais de dois anos desde que eu Tony montamos a peça pela última vez, a transposição para o cinema traz elementos diferentes. Não é como começar do zero, mas ainda assim é um desafio. Ainda bate aquele medo da estreia — conta Stulbach.
Mais movimento no cinema do que no teatro
Entre as novidades trazidas pela versão do cinema está a inserção de outros personagens que, no teatro, eram apenas mencionados. Assim, nomes como Louise Cardoso e Ailton Graça foram incorporados num elenco que originalmente era composto por apenas dois atores. O próprio Daniel Filho integra o filme, como um misterioso médico que é solto da prisão e vaga atrás do torturador de Ramos.
Foi o mesmo Bosco Brasil, autor do roteiro de “Tempos de paz”, que criou os novos personagens — na realidade, alguns deles já eram citados no espetáculo teatral. Stulbach explica que outra diferença das versões é que a mudança de Clausewitz ao longo do tempo fica mais clara no filme do que na peça.
— Ele vai se destruindo, se derrubando. No teatro, minha interpretação era mais limpa. No filme, há uma certa sujeira, uma confusão. As marcas do Daniel também eram mais longas e permitiram que eu me movimentasse mais pela cena — diz o ator, cujo próximo papel no cinema será no longametragem “A suprema felicidade”, o retorno de Arnaldo Jabor à direção, que já está em produção, mas ainda não tem data de estreia. — Uma coisa que as pessoas perguntam muito é sobre a briga do cinema comercial com o autoral. Mas isso não é exclusividade do cinema, também se discute no teatro e na TV. Eu gosto é de participar de projetos de qualidade e que sejam atraentes para o público.
FSP (14/08/2009)
- Oriente Médio: Israel investiga denúncia de possível sequestro de soldado: DO "NEW YORK TIMES". O Exército israelense revelou ontem que investiga uma denúncia de que um soldado do país foi sequestrado por um grupo palestino na região central de Israel. Em comunicado citado pela agência palestina de notícias Maan, o grupo antes desconhecido Exército de Al Quds afirma ter raptado o soldado perto do aeroporto de Ben Gurion, a 22 km de Tel Aviv, e que o levou "pacificamente". Ao mesmo tempo, uma militar israelense contatou autoridades para reportar que viu dois civis forçarem um soldado a entrar em um carro. As estradas para o aeroporto foram bloqueadas por toda a tarde pela polícia e por outros agentes de segurança. Em junho de 2006, militantes do grupo islâmico Hamas raptaram o soldado Gilad Shalit, que patrulhava a área de fronteira com a faixa de Gaza. O Hamas exige que Israel liberte militantes do grupo para soltar Shalit.
Bom Dia Rio (14/08/2009)
- Orquestra Filarmônica de Israel encanta o Rio: A Orquestra Filarmônica de Israel é uma das mais respeitadas do mundo. Nesta quinta (13), eles se apresentaram pela terceira vez na cidade. O show beneficente vai ajudar idosos e crianças de abrigos.
FSP online (14/08/2009)
Estadão (14/08/2009)
- Israel investiga captura de soldado por militantes
- Israel matou civis, diz ONG
- Marcos Guterman (13/08/2009): Rabinos rezam contra a gripe suína: Se o Tamiflu falhar, sempre dá para apelar para a crença religiosa. Um grupo de rabinos voou sobre Israel na segunda-feira para rezar pelo fim da epidemia de gripe suína. A julgar pelo resultado, que pode ser visto aqui, a iniciativa pode até não matar o vírus da gripe, mas certamente o deixará surdo.
CB (14/08/2009)
GP (14/08/2009)
Terra (14/08/2009)
G1 (14/08/2009)
Último Segundo (14/08/2009)
Uol Internacional / Mídia Global (14/08/2009)
Em Cima da Hora (13/08/2009)
- Israel é acusado de matar palestinos inocentes em ofensiva contra o Hamas: A acusação foi feita pela Human Rights Watch, uma das mais ativas oreganizações de defesa dos direitos humanos. Os ataques ocorreram na Faixa de Gaza, no início deste ano.
Jornal da Globo (13/08/2009)
- Fatah faz congresso em áreas ocupadas por Israel: Depois de 20 anos, a Fatah fez um congresso em territórios ocupados por Israel. O encontro contou com mais de 2 mil participantes e elegeu nos escalões intermediários um grande número de jovens.
Leia mais:
- AJN
- CIDIPAL (El Centro de Información y Documentación de Israel para América Latina)
- El Reloj
- Iton Gadol
- Aurora Digital
- Haaretz (inglês)
- Israel News Now
- Israel21
- Israelinsider
- Jerusalem Post
- Newseum
- Yediot Achronot (inglês)
Veja mais:
13/08/2009
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