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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Cláudia Andréa Prata Ferreira é Professora Titular de Literaturas Hebraica e Judaica e Cultura Judaica - do Setor de Língua e Literatura Hebraicas do Departamento de Letras Orientais e Eslavas da Faculdade de Letras da UFRJ.

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Marcos Guterman: A direita raivosa roubou o sonho de Israel


Os artigos sobre Israel sempre atualizados você encontra aqui.



Destaque 1

  • Última Instância (26/10/2009): Justiça manda MEC marcar nova data do Enem para judeus: O TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) determinou que o Ministério da Educação marque uma nova data para que estudantes judeus possam prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Depois do vazamento da prova, o exame foi remarcado para os dias 5 e 6 de dezembro, respectivamente sábado e domingo. Porém, para judeus sabáticos e adventistas, o sábado é um dia sagrado, no qual não pode haver nenhuma atividade até o anoitecer. A decisão é inédita e beneficia 22 alunos do Centro Educacional de religião Judaica. O MEC, que responde pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), afirmou que irá recorrer da decisão salientando que existem salas especiais para "sabatistas". No dia da prova, eles devem chegar ao 12h junto com os outros estudantes, permanecer no prédio até o fim do período sagrado e em seguida, começar a prova. Parte da comunidade judaica alega, porém, que isso faz com que os estudantes fiquem em desigualdade de condições. >>> Leia mais, clique aqui >>> Veja mais no G1, Último Segundo >>> Leia ainda: MPF pede mudanças no Enem para garantir participação de adventistas


Destaque 2

  • Digestivo Cultural (27/10/2009): Indignação, de Philip Roth: Philip Roth, considerado por muitos como o maior escritor norte-americano vivo, tem sido, ao longo de sua carreira, agraciado com os mais diversos prêmios literários ― dentre eles o Pulitzer, conquistado em 1998 pelo romance Pastoral Americana. Há anos seu nome é um dos mais especulados para vencer o Nobel de Literatura. Além disso, é o único autor americano que, em vida, teve sua obra publicada pela prestigiada editora (que se diz sem fins lucrativos) Library of America. Com um currículo desses, Philip Roth poderia simplesmente ter parado de escrever. Ou fazer como a maioria dos escritores consagrados, que, a partir de determinado ponto de suas carreiras, parecem ter resolvido publicar trabalhos no máximo razoáveis, que em nada condizem com suas melhores obras, muitas vezes fazendo arremedos de si mesmos ― como vem acontecendo com Dalton Trevisan e Rubem Fonseca, por exemplo, e, dizem as línguas ferinas, com Gabriel García Márquez e João Ubaldo Ribeiro. >>> Leia mais, clique aqui.


Destaque 3


FSP (27/10/2009)

Chanceler iraniano defende cooperação nuclear com Brasil


Países têm posição comum em relação a atividades nucleares pacíficas, diz ministro


Declarações são feitas a menos de um mês de visita a Brasília de presidente do Irã, na qual parceria comercial também vai ser debatida


SAMY ADGHIRNI

ENVIADO ESPECIAL A TEERÃ


O chanceler do Irã, Manouchehr Mottaki, defendeu a intensificação da parceria com o Brasil em diversas áreas, especialmente em matéria de energia nuclear -setor em que, segundo ele, Teerã e Brasília estão na mesma sintonia. As declarações, feitas em meio aos preparativos da visita a Brasília do presidente Mahmoud Ahmadinejad, no dia 23 de novembro, mostram que o governo iraniano aposta na relação com o Brasil, potência emergente com boa inserção internacional, para aliviar o seu isolamento diplomático e amparar politicamente o seu controverso programa de enriquecimento de urânio.


"Os dois países têm uma posição comum em relação às atividades nucleares pacíficas e insistem [em defender os seus] direitos", disse Mottaki, no encerramento da 16ª Feira Internacional de Mídia de Teerã, promovida pelo governo. O chanceler destacou a crescente necessidade de recorrer à energia atômica como forma de contornar o "esgotamento paulatino das energias fósseis [como o petróleo]". Ele disse ainda que o lema compartido com o governo brasileiro é: "energia nuclear pacífica para todo mundo e armas nucleares para ninguém".


As declarações de Mottaki fazem eco à mensagem divulgada pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a última Assembleia Geral da ONU, no mês passado.


O presidente rejeitou pressões internacionais para forçar Teerã a suspender seu programa nuclear e destacou o direito, assegurado pelo TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear), de todos os países enriquecerem urânio para produzir energia atômica civil, desde que cooperem com as inspeções da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica).


"Defendo para o Irã a mesma coisa que eu defendo para o Brasil em relação à energia nuclear", afirmou Lula, após encontro de duas horas com Ahmadinejad em um hotel de Nova York. O brasileiro afirmou ter recebido do colega iraniano garantias de que Teerã não quer a bomba. A Constituição Federal de 1988 determina que o programa nuclear brasileiro deve ser usado exclusivamente para fins pacíficos. Em 2004 o Brasil teve divergências com a AIEA a respeito do acesso dos inspetores da agência às centrais brasileiras.


O embate foi resolvido por meio de um acordo, mas alguns setores conservadores nos EUA defendem que a AIEA seja mais rigorosa com o Brasil.


O Brasil está deixando cada vez mais clara a sua posição sobre o Irã num momento crucial nas negociações internacionais sobre o programa nuclear de Teerã. Em aceno ao Ocidente, Mottaki reconheceu ontem a possibilidade de o Irã levar parte de seu urânio para ser enriquecido em outro país e levantou ainda a opção de comprar o produto no exterior para abastecer suas centrais atômicas.


Foi o primeiro sinal de que o Irã pode aceitar a recente proposta dos negociadores internacionais (as cinco potências nucleares do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha) de enviar cerca de 70% de seu urânio para a Rússia -o que retiraria dos iranianos a maior parte do material necessário para a eventual fabricação de uma bomba nuclear. O aparente recuo do Irã ocorreu no mesmo dia em que a AIEA inspecionou pela primeira vez a central de enriquecimento de urânio da cidade sagrada de Qom, cuja existência foi revelada no mês passado, aumentando a pressão sobre Teerã.


"Salto qualitativo"

Além da questão nuclear, Mottaki previu que a viagem de Ahmadinejad ao Brasil provocará um "salto qualitativo" nas relações políticas, econômicas e comerciais entre os países. Nas entrelinhas está o projeto iraniano de equilibrar a balança comercial com o Brasil. Mais de 90% dos atuais US$ 1,7 bilhão de comércio bilateral são de exportações brasileiras ao Irã. Também estará na pauta de negociações a isenção de vistos para turistas nos dois países.


O jornalista SAMY ADGHIRNI viajou a convite do governo do Irã



FSP online (27/10/2009)


Estadão (27/10/2009)

Marcos Guterman: A direita raivosa roubou o sonho de Israel


A ONG Repórteres sem Fronteiras, que monitora a situação da liberdade de imprensa no mundo, colocou Israel na 93ª posição em seu ranking. O país, que se auto-intitula “a única democracia no Oriente Médio”, ficou atrás de Kuwait, Emirados Árabes e Líbano, entre outras razões porque tem prendido muitos jornalistas, tanto nacionais quanto estrangeiros.


A ONG Anistia Internacional, que monitora a situação de direitos humanos no mundo, acusou Israel de impedir que os palestinos tenham acesso à água em Gaza e na Cisjordânia. Segundo o relatório, Israel, que se orgulha de sua política humanitária em relação aos civis palestinos, consome 80% da única fonte aqüífera da região disponível para os palestinos. Boa parte desse volume vai para assentamentos judaicos ilegais.


Multiplicam-se denúncias como as mencionadas acima. A resposta padrão de Israel tem sido a de desqualificar os denunciantes ou então embaralhar questões ideológicas e políticas para se colocar como vítima. A “clareza moral” do governo israelense impede qualquer tipo de discussão racional sobre esses e outros temas que têm contaminado as relações do país com seus vizinhos, sem falar das relações com os EUA.


Desse modo, as ações israelenses se tornam cada vez mais inexplicáveis, em qualquer perspectiva que sejam colocadas – política, econômica ou humanitária. Somente a razão desvairada de uma direita irredutível na sua relação com a afirmação de um ideal nacional proto-fascista pode explicar tamanha inabilidade. No limite, o sonho sionista de uma Israel soberana e amiga, como realização urgente de um lar nacional para os judeus oprimidos mundo afora, está sendo roubado por um bando de “líderes” cuja cegueira só alimenta a lista de inimigos mortais e fragiliza a própria soberania do país, principal razão de ser de Israel.



Pletz (27/10/2009)


Terra (27/10/2009)


G1 (27/10/2009)


Último Segundo (27/10/2009)

  • Mundo
  • Nahum Sirotsky (26/10/2009): Cinquenta e seis países muçulmanos versus Israel: A Organização da Conferencia Islâmica de 56 países muçulmanos com sede na Arábia Saudita promete reunião em Jeda, talvez no próximo fim de semana, para discutir o que chama de ação de Israel. O ministro da Informação (comunicação social da Jordania), um dos dois países árabes com acordo de paz com Israel, o outro sendo o Egito, Nabi Sharif, diz que o que acontece é ilegal e "criará mais violência".


Uol Internacional / Mídia Global (27/10/2009)


BBC Brasil (27/10/2009)


Aurora Digital (27/10/2009)


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26/10/2009

25/10/2009


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